Depois de muitas polêmicas e discussões em torno dessa ou daquela vacina, o Brasil já se encontra parcialmente abastecido com o produto, já distribuído aos estados para aplicação das primeiras doses da coronaVac, aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cujas aplicações já se entendem aos municípios e às cidades a que pertencem a cada um deles, o que vem dar uma tranquilidade àqueles que estavam à espera desse feito.
Há de se ressaltar que o presidente da ANVISA, Sr. Antonio Barra Torres, declarou dias atrás e foi muito objetivo ao afirmar que não se trata de uma vitória o feito das vacinas, mas sim de uma medida alternativa considerada eficaz para imunizar a população, tanto é que, após vacinados o cidadão e a cidadã, os cuidados de prevenção permanecem e o zelo em prol deles se faz altamente necessário.
Para a felicidade de todos que necessitam das aplicações, tivemos a chegada de 2 milhões de doses procedentes da Índia nessa última sexta-feira, dia 22 do corrente, e que veio reforçar o que já temos em estoque, além de mais dois milhões procedentes do Reino Unido, trazendo a tão divulgada vacina oxford, na esperança de que tanto a oxisford quanto à coronaVac sejam a salvação de combate à Covid-19.
O presidente Jair Bolsonaro, apesar de que tempos atrás disse que cada paciente que entrega o braço às aplicações deverá assinar um documento, dando consentimento à aplicação da vacina, porém, tanto ele como o ministro da saúde Eduardo Pazuello comemoraram a chegada de dois milhões da vacina Astra Zeneca, fabricada pelo Instituto Serum, na Índia. O Voo com o imunizante, conforme já dissemos anteriormente, desembarcou no aeroporto internacional de Guarulhos.
Temos conhecimento de que a vacina já recebeu autorização da Anvisa no último domingo para o uso emergencial e é o que está acontecendo, porém, em primeiro plano, os profissionais da saúde, ficando em segundo as pessoas à espera das aplicações, sendo de preferência os idosos com idade de 75 anos, de acordo com o que já era previsto por uma questão de ordem estabelecida pelas autoridades sanitárias.
Para uma população de 210 milhões de habitantes, é uma gota d’água o total das doses que se encontra nos locais de vacinação, enquanto os casos vão tomando dimensão e a quantia de vidas perdidas também, entretanto, entendemos que seria impossível ao Brasil ficar abastecido com o mesmo número de pessoas que habita nosso país, mas o empenho do governo deverá se redobrar para satisfazer pelo menos metade da população brasileira.
Polêmicas é que não faltaram entre o governador João Doria e o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, porém, este último se absteve de resposta ao governador paulista, pois Doria assim se expressou: chega de mentiras, Sr.ministro. São Paulo não recebeu um centavo do governo Federal para dar maior alento às aplicações aos paulistanos da capital e aos paulistas do interior do estado.
Mesmo com esta declaração, João Doria, acompanhado do diretor do Instituto Butantan Dimas Covas e do secretário Estadual de Saúde Jean Gorinchteyn ao local da chegada das vacinas, expressou-se de uma forma otimista, dizendo: é um marco muito importante, diante de uma pandemia que já levou a vida de mais de 210 mil brasileiros e, agora, com a chegada da vacina que, mediante autorização final da Anvisa, vai ajudar a salvar vidas.
Entendemos que é hora de união entre os estados e o governo Federal, todos unidos com o objetivo de fazer com que todos sejam vacinados, mesmo em obediência às idades de cada cidadão, certamente irá demandar mais alguns meses.