Tuberculose tem cura e o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para a melhora na qualidade de vida do paciente e quebra da cadeia de transmissão. Neste mês, Rio Claro intensifica as ações de prevenção e de busca ativa a novos casos da doença, com ações nas unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família.
Nesta sexta-feira (24) a Fundação Municipal de Saúde realiza atividades no Jardim Público voltadas ao tema além de outras ações de promoção à saúde. Das 8 às 12 horas serão realizadas orientações sobre tuberculose, coleta de exames de tuberculose, aferição de pressão arterial e teste de diabetes. Equipe do Serviço Especializado em Prevenção e Assistência às IST/HIV/Aids e Hepatites Virais estarão no local para realizar testagem de HIV, sífilis e hepatites.
“Levar a informação à população ainda é a melhor forma de conscientizar sobre a doença e incentivar as pessoas a buscarem atendimento e fazerem o tratamento corretamente”, observa Vaniele de Souza, interlocutora municipal dos programas de controle de tuberculose e hanseníase da Vigilância Epidemiológica. Nas unidades de saúde ao longo da campanha serão realizadas rodas de conversa com a comunidade e orientações, o que incluem painéis informativos. Ações no sistema prisional também fazem parte da campanha.
A tuberculose é transmitida por vias aéreas superiores, por meio da fala, tosse e espirro de pessoas que convivem com o doente sem tratamento adequado. A população deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência caso apareçam sinais e sintomas de tuberculose e é de extrema importância que as pessoas que convivem com doentes de tuberculose também sejam avaliadas. Os principais sintomas da tuberculose são tosse persistente, febre baixa, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço fácil, fraqueza e dor no peito.
O tratamento é realizado apenas pela rede pública de saúde e o acesso se dá por meio dos serviços da rede de atenção à saúde da Fundação de Saúde de Rio Claro.
“A cada ano detectamos casos novos, com grandes possibilidades de cura, mas para isso é necessário que o paciente realize o tratamento com responsabilidade e comprometimento com o seu processo de cura”, explica Vaniele. Em Rio Claro, no ano passado foram diagnosticados 66 casos de tuberculose.
Foto: Eduardo Gomes/ILMD/Fiocruz Amazônia