CHUVA DE METEORO
O vereador Adriano LaTorre (Progressistas) cobrou da secretaria de Obras o recapeamento da Avenida M-31, no Jardim São João, justificando que três escolas estão localizadas nas imediações. “Parece que aconteceu uma guerra”, bradou o parlamentar. Rafael Andreeta (PTB) foi mais longe: “se ali foi guerra, na passagem do Bairro do Estádio para o Inocoop foi uma chuva de meteoros”, criticou. É, nobres vereadores, não é de hoje que o asfalto está precisando de uma solução. Muito em breve vai ter gente perguntando: onde fica a prefeitura? E a resposta não poderá ser outra: no terceiro buraco à esquerda!
PUXA
Por falar em prefeitura, não poderia deixar de mencionar o porta-voz do executivo na Câmara: Paulo Guedes (PSDB). Basta os vereadores cobrarem o prefeito democrata Juninho da Padaria (hello, My Doctor!), que o líder governista já sai ‘defendendo o indefensável’ (essa ganhei de graça de um colega de imprensa, valeu!). Líder sim, puxa não! Vamos melhorar isso aê!
MY DOCTOR
Andreeta Baby segue os passos do Andreetão ao ser duro nas colocações que dão bastante caldo para a imprensa. Na sessão dessa segunda-feira (27), o parlamentar criticou a falta de coerência do My Doctor, Juninho da Padaria, por ele ser favorável ao empréstimo de R$ 30 milhões para pavimentação de bairros da cidade, enquanto quando figurava como vereador possuía posição contrária. A situação me faz lembrar de uma frase do filme Diário da Província, de Roberto Palmari, e dita pelo fantástico José Lewgoy: “mudar para permanecer!”. É assim que é?
PARA TUDO
A muchacha Carol Gomes (PSDB) botou para quebrar na sessão ao denunciar plágio de prova do concurso público. Ela quer agora o cancelamento de todo o concurso, pois a situação colocou em cheque a idoneidade da empresa. Diz que vai acompanhar e questiona a escolha do instituto. Já fica a dica, vereadora, já que este colunista recebeu informações de que a prova para o cargo de fiscal de tributos também teria questões plagiadas.
TELEFONE
“O telefone tocou novamente, fui atender…”. O caso relatado pelo vereador Luciano Bonsucesso (PR) me lembrou a canção do Jorge Ben, só que com final feliz. Depois dele ter relatado que o My Doctor! teria bloqueado suas ligações, como em um happy end o prefeito retorna a ligação. Conexão reestabelecida, contato salvo e segue o bonde!
NADA A LUGAR NENHUM
Seron do Proerd (Democratas) pediu a pintura das ciclovias e ciclofaixas existentes no município. Realmente uma grande iniciativa, vereador. Rogo para que seja atendida. Os ciclistas agradecem e o trânsito também. Mas precisamos de um projeto para estes trajetos, já que quando instituídas no governo de Du Altimari (MDB), muitas levavam nada a lugar nenhum. E diversas continuam do mesmo jeito. Entendo que a pintura é o primeiro passo, mas que tal a gente se empenhar neste sentido?
NECAS DE PITIBIRIBA
Tenho que discordar da opinião do Mr. Pereirinha (PTB) que afirma que o munícipe quer pagar o asfalto. O cidadão paga tanto tributo e não tem retorno que fica difícil querer algo neste sentido (claro que sempre tem meia dúzia que realmente pode querer). Ninguém está pedindo asfalto, o cidadão quer o que é direito. Se está faltando recurso, ou os vereadores estão ganhando demais ou a prefeitura está gastando demais.
CONERC
A justificativa da prefeitura para a nova lei do Conselho da Comunidade Negra de Rio Claro (Conerc), aprovada pelos vereadores, esclareceu que as alterações foram amplamente discutidas. Membros da comunidade negra discordam do sentido da palavra “amplamente”. Resumindo: ou não estão sabendo o significado de ‘amplo’ ou desconhecem o sentido de ‘discussão’.
ZEFINI
“Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante…”. É assim que pretendo contar aos meus filhos sobre esses tempos estranhos. Isso é tudo, pessoal!
CABRIOLAS
– Imaginário Geral: nenhum político é melhor que o outro. Mas tem sempre aquele que faz um favor.
– A diferença entre o baixo meretrício e o poder público é que o primeiro funciona.
– Na sociedade existem aqueles que mandam e os que obedecem. O político é uma terceira via: finge que manda e mente que obedece.
– Farsas de um falsário: a verdade é uma mentira que todos acreditam.