MESA DIRETORA 1
A eleição da Mesa Diretora da Câmara de Rio Claro reelegeu o democrata André Godoy, como presidente; Pereirinha (PTB) como vice; além de Ney Paiva (Democratas) e Adriano LaTorre ((Progressistas), como 1º secretário e 2º secretário, respectivamente. No fim, a mise en scène parece produção cinematográfica hollywoodiana. O expectador já sabe o final, mas se empolga e especula durante o processo.
MESA DIRETORA 2
Só achei estranho a jovem vereadora Carol Gomes (PSDB) ter se ausentado na votação para vice-presidente da Casa (não sem antes ter anulado seu voto em alto e bom som). Parece que o acordo não agradou gregos e troianos. Fica para próxima, Carol! Tem muito chão pela frente ainda!
ASSERTIVO
Projeto de Lei que obriga restaurantes destinarem cadeiras especiais para obesos teve pedido de vistas de 180 dias do próprio autor, Adriano LaTorre. Espero que o projeto seja readequado às reais necessidades da pessoa obesa. Já publicamos nas páginas do Centenário projeto de lei que trâmita na Câmara Federal e que quer instituir o Estatuto das Pessoas com Obesidade. Pode servir como exemplo para a reformulação. Fica a dica!
DE OLHO
O vereador Seron do Proerd (Democratas), depois de tentar resolver o problema da segurança em Rio Claro na base da bala, articulando a volta da Rota para o município, pediu ao prefeito Juninho da Padaria (Democratas), em requerimento, que seja feito estudo para a implantação de hospital de retaguarda na UPA do Cervezão. Desta forma, seriam realizados procedimentos cirúrgicos de pequena e média complexidade. “É um espaço muito grande que não é utilizado”, disse o parlamentar. Um baita acerto! Espero que o vereador acompanhe de perto a iniciativa com o mesmo esmero que fez com a Rota. Este colunista, como já disse, está sempre de olho, mas reconhece também!
DEMOCRACIA
A turminha dos protestos continua incansável durante as sessões do legislativo. Não foi diferente nessa segunda-feira (13). Eles balançavam os cartazes e resmungavam durante os trabalhos do legislativo. Quero deixar claro aqui meu total respeito a todo e qualquer tipo de manifestação, mas me espantou quando um sujeito de quase dois metros de altura, que sempre comparece ao recinto, gritou no meio do plenário que estava sendo agredido por – pasmem – uma funcionária (mulher e de aproximadamente 1,65). O motivo, conforme a própria funcionária explicou a todos na Casa, é o termo ‘câncer’ que estava grafado em um dos cartazes. Ela alegou desrespeito às pessoas que sofrem da doença. Em resumo, o manifestante não aceitou quando foi interferido por outra manifestante. Democracia é assim! E é bom ir aprendendo!
A VIDA COMO ELA É
Estes episódios na Câmara me remetem a um passado recente, quando manifestantes ostentavam cartazes no plenário e engrossavam o coro dos contentes. Na ocasião, o atual ouvidor, Carlos Marques, liderava o grupo que, semanalmente, comparecia às sessões (vale ressaltar que muitos deles acreditavam realmente que estavam fazendo a diferença e já me contaram, com pesar, o fato de terem se tornado massa de manobra). Pois bem. Passado o tempo, o sujeito se instalou no departamento da prefeitura. Em entrevista publicada no Centenário no último domingo (12), o filósofo declarou: “não mudei meus posicionamentos, o que mudei foram meus pronunciamentos”. Tenho um pensamento diferente do doutor, já que eu acredito que posicionamento se sustenta com coerência (e já comi o pão que o diabo amassou para sustentar posicionamento!).
BUNDISMO
E fica instituído o Bundismo da Semana: “não mudei meus posicionamentos, o que mudei foram meus pronunciamentos” – Marques, Carlos.
NO MAIS
No mais, e sempre tem mais, continuo com o mesmo trabalho que sempre realizei, ou seja, de quem acredita que o jornalismo é ferramenta de transformação social. Que a força esteja com vocês!
CABRIOLAS
– A diferença entre o casamento e o acordo político é que o casamento tem a desculpa de ser sagrado.
– Para quem sabe ler, um pingo é um p-i-n-g-o.
– A mentira tem perna curta, mas utiliza de alta tecnologia para se espalhar.
– O ditado ‘o crime não compensa’ existe para manter a divisão de lucros em pequenos círculos.