É com satisfação e compromisso com o leitor que a partir desta edição do Centenário assumo a coluna Camarária, criada pelo jornalista (e meu irmão) Odair Favari.
GÊNESE
Para diferenciar as Eras Favari (EF), acrescentei ao título o pós-nome Part2. Odair segue sua missão como o melhor editor de Esportes do interior paulista (é, sou desses: meu irmão, meu ídolo!) e me passa a caneta nessa corrida maluca que é a Editoria de Política. Mas calma! Ele ainda vai dar as caras por aqui com a coluna Tempestade de Amianto, na qual deve observar o cenário nacional com seu estilo ferino à la Paulo Francis. Agradeço primeiramente a Deus, pelas realizações em minha vida, e à diretoria do jornal que me confiou este trabalho.
AO QUE INTERESSA
Esquentou! A Taxa de Iluminação voltou a ser pauta na Câmara Municipal. Anderson Christofoletti cobrou a promessa de campanha do prefeito Juninho da Padaria de revogar o imposto. Em defesa do executivo a vereadora Carol Gomes foi categórica ao lembrar o pastor que ele foi um dos que votaram pela criação do tributo que tirou dinheiro do bolso dos cidadãos. Por essa ninguém esperava!
LDO
E a Lei de Diretrizes Orçamentárias foi aprovada! Nela, consta o aumento progressivo anual da Taxa de Iluminação até 2021. Isso mesmo. Nosso suado dinheirinho vai engordar os cofres públicos. E haja cargo de confiança para fazer valer a arrecadação, né Juninho? No fim, sigo com o mesmo pensamento de quando publiquei um xiste em minha coluna Papo de Butiquim anos atrás: Dai à Cesar o que é de Cesar e o que sobrar deposite na minha conta!
REPÚDIO
Depois de nota publicada por um colega de imprensa cobrando o legislativo, a vereadora Carol Gomes foi a primeira a mencionar o caso Renato de Matteo (foragido da justiça), que apresentamos antes nas páginas do Diário do Rio Claro. Ela fez uma menção de repúdio verbal contra o acusado e prometeu apresentar na Casa uma Moção de Repúdio oficial contra o ex-diretor do IPRC. Finalmente! Ponto para a vereadora e para o jornalista. Mas não me calo! Vou cobrar, hein Carol!
CERVEZÃO
Segurança, segurança e segurança. Foi o mote dos apelos dos representantes ao pedirem vigilantes armados nas unidades de saúde, depois dos tiros disparados contra a UPA do Cervezão. Não defendo bandido, nobres senhores, mas uma casa começa a ser construída pelo alicerce (meus anos de servente de pedreiro não me deixam mentir) e não pelo telhado. Ou se oferece estrutura para que o funcionalismo realize um bom atendimento à população ou esse será o primeiro de muitos ataques! Em vez de clamar por armamento que tal pedir a desburocratização e agilidade no serviço? São os pesos de uma medida!
CONFERE, PRODUÇÃO?
Já faz pelo menos oito anos que não cubro política (período saudoso que trabalhei no Regional, sob o comando de Carlos Aguiar e Alba Soares da Silva), mas fiquei impressionado com o desdém de alguns vereadores quando o Guarda Municipal Ricardo de Paula compareceu à casa para fazer uso da Tribuna Livre. O burburinho era tão grande que nem eu consegui prestar atenção no que dizia o agente. Para ser escola faltou apenas o professor Tibúrcio pedir: silêncio classe!
EXERCITO DE UM HOMEM SÓ
Para não dizer que foi apenas um cidadão, três pessoas sacudiam cartazes cobrando o fim da Taxa de Iluminação. Um dos manifestantes se aproximou da baia da imprensa e eufórico bradou: “a população está fazendo uma denúncia”. Válido? Claro! Mas dois pontos não me saem da cabeça. Primeiro, cadê a população? Segundo, menos política partidária e mais ações coerentes, por favor! Mesmo porque ninguém esqueceu ainda a promessa de Altimari de revogar a PPP do Daae.
CABRIOLAS
– Nove em cada 10 candidatos prometem e não cumprem. O outro, perde a eleição.
– Em terra de cego quem tem um olho fecha.
– Cuidado! Se representação política fosse emprego estaria nos classificados.
MUITA GENTE ACHA GRAÇA DE NÓS! MAS NÓS TAMBÉM ACHAMOS GRAÇA DE MUITA GENTE!
Por Lourenço Favari