A pavimentação asfáltica do Jardim Nova Rio Claro é assunto recorrente na Câmara Municipal. Se antes havia cobrança pelo asfaltamento do bairro, agora, com o serviço em andamento, os vereadores solicitam mudanças no projeto. O tema foi discutido pelos parlamentares na sessão ordinária desta segunda-feira (25).
O vereador Sivaldo Faísca criticou a destruição das calçadas dos imóveis e pediu que seja feito um “estudo melhor” no projeto ouvindo os moradores do bairro. Segundo ele, houve promessa de custo zero para os moradores, mas a destruição das calçadas causará prejuízos aos proprietários que terão que refazer o calçamento.
Da mesma forma, Julinho Lopes expressou preocupação na maneira de execução do serviço com abertura simultânea de várias frentes de trabalho. De acordo com ele, se chover, os moradores ficarão ilhados. “Essa estratégia pode comprometer não apenas os prazos, mas também a qualidade do trabalho realizado. É crucial que tenhamos um planejamento para garantir a eficiência e a segurança da obra, mesmo diante das condições climáticas adversas”, pontuou.
O parlamentar questionou ainda a falta de galerias de águas pluviais e cobrou do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) que as ligações de água sejam feitas junto com o asfalto para evitar danos ao pavimento depois de pronto.
O vereador Paulo Guedes também comentou sobre o assunto. Conforme ele, o projeto de pavimentação tem topografia, mas não possui altimetria para nivelar as vias com o alicerce das casas. Ele também cobrou a construção de galerias de águas pluviais. “Não fazer a construção das galerias compromete a segurança dos imóveis com o passar do tempo”, disse.
Também sobre asfalto, o vereador Rafael Andreeta falou sobre o bairro Jardim Guanabara onde, segundo ele, somente metade do bairro recebeu a melhoria. “Faz metade do bairro e deixa a outra metade, não pode, porque o imposto é igual para todos. Tem que fazer o serviço por inteiro”, frisou.
Projetos aprovados
Os vereadores aprovaram três projetos de lei na sessão ordinária desta segunda-feira (25), sendo um em segunda discussão e dois em primeira votação. Com 18 votos, os parlamentares aprovaram em segunda discussão o projeto que proíbe a participação de menores de idade em marchas, eventos, reuniões ou práticas análogas que façam apologia às drogas e/ou substâncias ilícitas que causem dependência química. A proposta é de autoria de Moisés Marques.
Em primeira discussão, a Câmara aprovou projeto o cordão de girassol como instrumento auxiliar de orientação e identificação de pessoas com deficiência não visível. Conforme o texto, o uso do cordão será facultativo. A propositura é de autoria do vereador Julinho Lopes.
Também em primeira discussão, os vereadores aprovaram projeto que autoriza a prefeitura a abrir crédito adicional especial de R$ 1.287.468,00 para atender a Secretaria Municipal de Serviços Públicos para investimentos em iluminação. O valor será coberto com a anulação de dotações do orçamento municipal vigente. O projeto recebeu 16 votos favoráveis e dois contrários de Moisés Marques e Rodrigo Guedes.
Por Ednéia Silva / Foto: Emerson Augusto/Câmara Municipal