O presidente da Câmara de Santa Gertrudes, Antonio Carlos Cândido, o Gordinho (PTB), deu prazo de 30 dias para que as autoridades competentes, ou seja, a prefeitura, tomem atitude de asfaltar a Estrada José Horácio Pascon. O ultimato foi dado na sessão dessa terça-feira (21).
O petebista destacou que se neste período nada for feito, com apoio dos demais vereadores vai acionar o Ministério Público.
O recapeamento da estrada é alvo de pedidos dos parlamentares há mais de cinco anos e, devido ao estado precário, eles temem por acidentes.
Conforme informações, diariamente, cerca de duas mil pessoas transitam pelo local, na maioria funcionários de indústrias cerâmicas.
“Todos estão cobrando uma solução, eu peço em todas as sessões há anos e só promessas, nada de concreto, é um absurdo; não sei mais o que fazer”, desabafou José Luis Vieira, o Ratinho (MDB).
“As cobranças não têm surtido efeito, a situação é crítica, o presidente deu o aviso e as autoridades têm que se posicionar; não acho que o município tenha que arcar com o custo, mas tomar uma posição e cobrar das cerâmicas, argileiras e usina para arrumarem o asfalto; vamos ao Ministério Público”, afirmou Levy Xavier Ferraz (PRB).
Willian Bento (PTB) também apoiou: “concordo com a posição do presidente, esta legislatura pede uma solução há mais de dois anos e nada se resolve, a estrada está cada dia pior, além do perigo é uma péssima imagem para a cidade; se não tivermos resposta, em 30 dias vamos assinar uma petição, é nossa função e dever, e vamos fazer”.
Alexandro Souza Vieira, o Alexandro do Iporanga (PSC), ratificou que a situação está terrível e levantou outro problema: “o frete pago aos caminhoneiros é uma mixaria e eles ainda têm que andar com excesso de peso, danificando os veículos”.
CETESB
Depois de questionamento à Cetesb feito pelo vereador Ratinho pedindo a instalação de aparelho de monitoramente do ar nos bairros Santa Catarina e Nova Santa Gertrudes, em 2018, o órgão encaminhou resposta à Câmara nessa terça-feira (21). Conforme a resposta, a Cetesb informou que a rede de avaliação já é suficiente para fornecer dados que subsidiem as ações voltadas ao controle de emissão de fontes de poluição.
O comunicado não agradou os parlamentares, que decidiram refazer a solicitação. Vale destacar que a Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) se propôs a doar o equipamento para a aferição das condições do ar.