O candidato Bruno Covas (PSDB) venceu a eleição para prefeito da capital paulista com 59,38% dos votos válidos. Guilherme Boulos (PSOL) ficou em segundo lugar, com 40,62% dos votos válidos.
Bruno Covas, candidato da coligação Todos por São Paulo (PP / MDB / Podemos / PSC / PL / Cidadania / DEM / PTC / PV / PSDB / PROS) tem 40 anos e ensino superior completo. Ele declarou R$ 104,9 mil em bens. Já o candidato derrotado, Guilherme Boulos, da coligação Pra Virar o Jogo (PCB / PSOL / UP) é professor de ensino superior e tem 38 anos. Ele declarou R$15,9 mil em bens.
Em discurso após o fim das apurações, o vencedor das eleições municipais da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), falou em tom de conciliação. Ele destacou que as urnas da cidade de São Paulo manifestaram que os paulistanos não querem confrontos e divisões. Em uma alusão aos locais da cidade onde venceu ou perdeu, Covas ressaltou que não existe “distrito azul ou vermelho, existe cidade de São Paulo.”
“São Paulo falou. São Paulo não quer divisões, São Paulo não quer o confronto. Meu avô dizia que é possível conciliar política e ética, política e honra, política e mudança. Eu agora acrescento: é possível fazer política sem ódio, é possível fazer política falando a verdade”, disse.
“As eleições terminam hoje, não há espaços para divisões, não há espaço em São Paulo para o grupo a, para o grupo b, São Paulo é para todos. Esse foi o nosso lema de campanha, e esse será o nosso jeito de governar”, acrescentou.
O prefeito reeleito ressaltou ainda que seu governo irá se focar na promoção da saúde e da educação e no combate às desigualdades. Covas disse também que sua gestão irá combater a pandemia de covid-19.
“Temos que investir em saúde e educação e temos que fazer da nossa gestão um mantra na busca de emprego e oportunidade, em especial para os nossos jovens de periferia que sofreram ainda mais as consequências dessa crise econômica e social”.
“A democracia está viva, São Paulo mostrou que restam poucos dias para o negacionismo e obscurantismo. São Paulo disse sim à democracia, São Paulo disse sim à ciência, São Paulo disse sim à moderação, são Paulo disse ao equilíbrio”, acrescentou.
Por Agência Brasil / Foto: Rovena Rosa Agência Brasil