Destinar de forma adequada e, principalmente, sustentável, o lodo gerado no tratamento de esgoto tem sido um desafio para municípios e empresas que oferecem o serviço de esgotamento sanitário. Em Rio Claro, a BRK encontrou uma solução ambientalmente responsável para esse resíduo: a compostagem, que transforma o lodo em fertilizante agrícola.
Em 2024, mais de 4.943 toneladas desse material foram convertidas em adubo orgânico, promovendo um ciclo sustentável na agricultura. Em vez de ser descartado em aterros sanitários, o lodo é encaminhado para um processo de compostagem, tornando-se matéria-prima para fertilizantes utilizados em diversas culturas, como eucalipto, cana-de-açúcar e café.
A implementação dessa solução exigiu anos de estudos para caracterização do lodo e a busca por alternativas viáveis tanto econômica quanto ambientalmente.
“Atualmente, operamos oito estações de tratamento de esgoto em Rio Claro, gerando em torno de 760 toneladas de lodo por mês. Encontrar um destino sustentável para esse resíduo, garantindo a redução de impactos ambientais, foi um grande desafio, que envolveu a formação de parcerias e a obtenção das certificações necessárias”, explica Rodrigo Zangirolami, gerente de operações da BRK em Rio Claro.
Atualmente, parte do lodo gerado nas estações de tratamento do município já é destinada para compostagem, enquanto o restante segue para aterros licenciados. No entanto, a BRK mantém seu compromisso de buscar continuamente soluções sustentáveis para a destinação desses resíduos, investindo em pesquisas e novas tecnologias.
O processo de compostagem ocorre em Paulínia, na unidade de uma empresa parceira especializada. Além de reduzir o volume de resíduos enviados aos aterros, essa iniciativa fortalece a reciclagem de nutrientes, transformando o lodo em um recurso valioso para a agricultura.
Para Zangirolami, os benefícios são claros: “Essa solução reforça nossa responsabilidade ambiental, contribui para a ampliação da vida útil dos aterros sanitários e representa um avanço inovador para Rio Claro, promovendo um modelo de economia circular no saneamento”.
Foto: Divulgação/BRK