O debate sobre o acesso à água e à coleta e tratamento de esgoto ganhou um reforço especial na sexta-feira (11), quando foi celebrado o Dia Nacional pela Universalização do Saneamento. A data estimula a reflexão sobre os impactos causados pela falta desses serviços na qualidade de vida, na saúde e no dia a dia das pessoas que não possuem acesso a eles.
De acordo com o 14º Ranking do Saneamento com o foco nos 100 maiores municípios brasileiros, que analisa os indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2020, a ausência de acesso à água tratada atinge quase 35 milhões de pessoas, e 100 milhões de brasileiros, que não têm acesso à coleta de esgoto.
O ranking ainda destaca que somente 50% do volume de esgoto gerado é tratado, o que corresponde a 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento despejadas, diariamente, na natureza, o que pode refletir no aumento de doenças de veiculação hídrica, como gastroenterite, febre tifoide, hepatite infecciosa, leptospirose, entre outras.
“A água tratada e a coleta de esgoto são direitos universais, constando inclusive como um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, o saneamento básico também é um direito garantido pela Constituição Federal a todos os brasileiros, embora milhões de pessoas ainda não disponham desse serviço”, afirma o diretor da BRK em Santa Gertrudes, Thadeu Pinto.
O Marco Nacional do Saneamento (PL 14.026/2020) prevê a universalização dos serviços de saneamento básico no país até 2033, com 99% da população assistida com água potável e 90% com coleta e tratamento de esgoto. Com um contrato de concessão para os serviços de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto para a área urbana de Santa Gertrudes, a BRK já conquistou as metas propostas pelo documento. Atualmente, 100% da população do município é abastecida com água potável, e 100% do esgoto gerado é coletado e tratado.
Com os processos cada vez mais tecnológicos, seguros e eficientes, a BRK em Santa Gertrudes fechou, no primeiro semestre de 2022, com índice de perdas de 22,2%, muito abaixo da média nacional de 40,14%, segundo relatório do Instituto Trata Brasil divulgado este ano.
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