A poluição de rios ou córregos pode gerar impactos ambientais para todo o ecossistema local. Com base nisso, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de esgoto em Rio Claro, chama a atenção para os potenciais problemas causados pelo lançamento irregular de esgoto em rios e córregos.
“Atualmente, cerca de 45 milhões de litros de esgoto são tratados por dia no município e deixam de ser lançados in natura em rios e córregos. Com isso, o Ribeirão Claro, o rio Corumbataí e o córrego da Servidão já apresentam consideráveis melhoras na qualidade de suas águas em decorrência dos contínuos avanços dos serviços de esgoto”, afirma o gerente operacional da BRK em Rio Claro, Alexandre Leite.
Leite destaca que, ainda que Rio Claro já tenha uma condição privilegiada, dentre as áreas mais afetadas pelo despejo de esgoto sem tratamento nos rios e córregos em outros locais, estão a saúde pública, o meio ambiente e a economia, o que, consequentemente, impacta na qualidade de vida da população de um modo geral. Segundo pesquisa do Instituto Trata Brasil, o país trata somente 50,75% de todo o volume de esgoto gerado. A média dos cem maiores municípios brasileiros é de 64,09%. Vale ressaltar que isto não considera a eficiência ou qualidade destes tratamentos.
“O esgoto doméstico é composto por água (99%) e sólidos (1%) que, em sua maioria, são materiais orgânicos em decomposição originados pós atividades humanas em vasos sanitários, pias, tanques, chuveiros, entre outros. Quando despejado nos rios sem tratamento, esse rejeito altera a composição natural do ecossistema, trazendo danos para a fauna e a flora aquática, e os seres humanos que vivem no entorno”, explica.
A falta ou deficiência de sistemas de esgotos em diversas cidades no país também é um problema de saúde pública, pois o esgoto apresenta grande quantidade de poluentes e de agentes biológicos que podem causar doenças transmitidas pelo contato direto com os rejeitos.
“O esgoto in natura ainda altera toda a composição química da água, diminuindo o oxigênio disponível e afetando a vida aquática e o ecossistema local, o que se torna uma questão ambiental bem grave. Economicamente, há o efeito na infraestrutura das cidades e no seu potencial turístico, impactando na valorização dos imóveis e na renda gerada pelo setor”, completa o gerente operacional.
Rio Claro conta com 15 estações elevatórias em operação, 8 estações de tratamento de esgoto, e mais de 832 quilômetros de redes coletoras que atendem mais de 200 mil habitantes, com serviço ininterrupto 24 horas por dia durante os 365 dias do ano.
“Essa infraestrutura permite que o esgoto tratado retorne aos mananciais em condições adequadas depois de tratado de forma eficiente, de acordo com os padrões exigidos pela legislação”, finaliza.
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