A BRK Ambiental de Rio Claro tem dados positivos quando o assunto é poluição do ar, tema escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para pautar as atividades em 2019. A concessionária reduziu nos últimos anos em até 70% a emissão de gases à atmosfera graças ao elevado volume de esgoto tratado nas estações em operação no município.
Durante o tratamento, que em Rio Claro caminha para a totalidade, com 16 bilhões de litros de esgoto tratados por ano com alta eficiência, os microrganismos formam gases, principalmente os gases metano, sulfídrico e carbônico.
Eles são resultantes de processos que ocorrem na digestão biológica no tratamento, o que também ocorreria em maiores diferentes condições caso este mesmo volume não fosse tratado, conforme realidade atual em grande parte do território nacional. Esta diferença entre gases gerados nos cenários anteriores e atuais, influencia diretamente na qualidade do ar.
Neste contexto, há o efeito adicional das unidades de tratamento com sistema de queima de gases, onde o gás metano gerado e coletado é transformado em gás carbônico, que é 21 por cento menos prejudicial, antes de ser liberado para a atmosfera, assim como modernas tecnologias aplicadas nas estações mais recentes.
Ao ano, por meio do tratamento de esgoto, Rio Claro reduz em torno de 70% de gases potenciais liberados para a atmosfera, medidos em gás carbônico equivalente. Esse trabalho é fundamental, pois estes estão entre os principais responsáveis pelo efeito estufa. Segundo dados de pesquisas disponibilizadas, somente a concentração do metano na atmosfera dobrou em 250 anos, sendo responsável por 20% do efeito estufa.
Os dados de Rio Claro chamam a atenção por ajudarem a preservar a qualidade do ar na cidade, assim como em toda a região e o ecossistema ambiental. “O próprio esgoto in natura quando é lançado sem tratamento em rios e córregos tem potencial gerador desses gases e demais poluentes.
Quando avaliamos que há cidades que tratam pouco esgoto, ou sequer tratam, constatamos a situação privilegiada de Rio Claro também em relação aos gases presentes no ar, como pretende alertar a campanha deste ano da ONU”, aponta Alexandre Leite, gerente operacional da BRK Ambiental Rio Claro.
O trabalho da concessionária colabora para que a cidade consiga reverter dados negativos quanto à qualidade do ar na última década. Levantamentos disponíveis no site da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), realizados em 2015 e em 2018, apontam para o comprometimento da qualidade do ar na cidade. Isso se dá principalmente pelas atividades extrativistas e industriais da região.