A seleção brasileira de futebol obteve na noite de sexta-feira (4), no estádio Beira Rio, em Porto Alegre, a sua quinta vitória em cinco jogos nas Eliminatórias Sulamericanas para a Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Qatar. Os gols do triunfo brasileiro sobre o Equador foram marcados por Richarlyson, em chute de fora e Neymar cobrando pênalti. A vitória, mantém o Brasil na liderança isolada da competição com 15 pontos ganhos.
Não foi uma boa exibição do time brasileiro comandado pelo técnico Tite. Após um primeiro tempo sem inspiração, que terminou empatado sem abertura de placar, o Brasil voltou para a segunda etapa mais disposto e conseguiu obter a vitória, muito por conta da fragilidade do adversário. O próximo compromisso da seleção brasileira pelas Eliminatórias será na terça-feira (8) diante do Paraguai, em Assunção.
Jogadores se recusam disputar Copa América
Também na sexta-feira (4), surgiu a informação de que alguns jogadores da seleção brasileira, liderados por Neymar, estariam tentando convencer jogadores de outros selecionados a não disputar a Copa América, que será realizada no Brasil, após desistência de Argentina e Colômbia em sediar o torneio.
Os jogadores que atuam na Europa, a maioria do elenco, alegam esgotamento físico e insegurança devido a pandemia no Brasil. Eles já teriam comunicado o presidente da CBF, Rogério Caboclo e, também o técnico Tite, que teria apoiado a decisão dos atletas. Em decorrência disso, existiria a possibilidade do técnico Tite entregar o cargo de técnico da seleção brasileira, após o jogo contra o Paraguai, pelas Eliminatórias.
Escândalo envolve presidente Caboclo
O presidente da CBF, Rogério Caboclo foi acusado formalmente de assédio sexual e moral por uma funcionária do setor de cerimonial da entidade. O fato estaria ocorrendo desde o mês de abril do ano passado.
A denúncia foi protocolada na Comissão de Ética da CBF, que abrirá processo investigatório. Por sua vez, Rogério Caboclo nega a acusação e afirma que provará sua inocência. Caso seja confirmada a acusação, Caboclo pode sofrer punições que vão desde a perda do mandato até o banimento do futebol, além de multa no valor de R$500 mil.
Colaboração Geraldo José Costa Jr. / Foto: Divulgação