Era por volta de 21h40 de quarta-feira (13), quando a mãe, desesperada, buscou socorro ligando no Corpo de Bombeiros de Rio Claro. O filho, de apenas um ano, havia engasgado com leite materno. Do outro lado da linha, atendeu o soldado Vieira que, de imediato, orientou a fazer as manobras para desobstruir as vias aéreas, de acordo com os protocolos médicos.
Quem realizou foi a vizinha de nome Juliana, que foi ajudar no socorro do pequeno Erick. “Foi um desespero, foi horrível na hora. Ele tomou leite e depois comeu um pouco de arroz e engasgou. Quando percebi, pedi ajuda e a Juliana veio correndo. Em seguida, eu liguei para os bombeiros e ela fez os procedimentos. Estava tão nervosa quanto eu”, contou Ivani de Lima, dona de casa e mãe do menino.
Após um minuto, a criança ainda não apresentava melhora e estava com a face roxa. O bombeiro precisou recorrer a outra manobra, orientando a mãe a fazer a sucção com a boca. Foi quando, na segunda tentativa, veio a resposta tão esperada: a criança expeliu o leite e voltou a dar sinais, como respirar e chorar, voltando à cor normal. “O engasgamento foi resolvido por telefone. Após o primeiro procedimento de manobra de segurança, a criança, no braço e com o tronco para baixo, ao qual você dá os tapinhas nas costas, não estava dando resultado. Foi passado o seguinte procedimento: de que fizessem a sucção com a própria boca na boca da criança. Foi quando a criança voltou a querer chorar e a dar sinal de que estava respirando novamente”, explicou Vieira.
Ao mesmo tempo em que as orientações eram passadas pelo telefone, uma viatura já estava a caminho da residência, que fica no Terra Nova. Chegando lá, os bombeiros constataram que a criança já estava bem e respirando normalmente. “Quando a mãe disse que a criança estava querendo chorar, o mundo saiu das minhas costas. Ela foi dizendo que a criança estava querendo chorar, voltando à cor normal. Em alguns minutos, a viatura encostou no local e verificou como estava a situação”, relatou ao Diário o soldado.
O bebê foi levado em seguida pelo Samu até o hospital para avaliação médica, ficando em observação até a manhã de ontem (14). “Eu só tenho a agradecer aos profissionais, o socorro foi rápido pelo telefone e depois duas viaturas vieram até minha casa, sendo uma do Samu. Graças a Deus, está tudo bem”, relatou Ivani, que disse já ter presenciado no condomínio onde mora outra criança engasgada. Ela, que também acionou o Corpo de Bombeiros na época. “Nunca imaginei que passaria por isso também, ainda bem que eles fazem o socorro rápido”, finalizou.