Santa Casa instala Sino da Cura para celebrar alta dos pacientes com Covid-19
A cura do Covid-19 agora tem um som, ao menos na Santa Casa de Rio Claro. O hospital inaugurou essa semana o Sino da Cura, na área externa onde estão internados os pacientes com o vírus.
A ideia é celebrar a recuperação do paciente e ao mesmo tempo, trazer esperança para as pessoas que estão na luta pela recuperação. “É realmente uma grande alegria acompanhar a alta do paciente e com o sino, podemos compartilhar com os outros pacientes, com os familiares e com os colaboradores do hospital”, diz Dra. Kellen Cristina Guedes Machado, Médica Intensivista, que atua na área de isolamento.
Apesar de parecer óbvio, a importância das boas notícias para a saúde mental tem também parecer científico. “Consumir notícias ruins leva a um ciclo de tristeza, fadiga e angústia, já o contrário as boas notícias fazem bem à saúde mental e gera sentimentos de empatia, esperança e felicidade”, explica Priscila Godoy, psicóloga da Santa Casa e coordenadora do Serviço Social.
A primeira paciente a tocar o Sino da Cura foi Fernanda Michele Santanna Serrano, de 40 anos, da cidade de Rio Claro. “E achei genial, todos fomos impactados e emocionados, afinal, todo o nosso trabalho, todo o nosso esforço diário é para ver essas pessoas voltando para casa e agora, a cura tem um som”, diz Dra. Kellen.
Ainda num ato de solidariedade e acreditando no poder das boas ações, o sino da cura foi doado pela empresa Garden Cerri e a instalação foi feita na última quinta-feira ao lado de uma placa onde se lê: “Eu venci a Covid-19 com o apoio da equipe da Santa Casa. Hoje toco o sino celebrando a minha vitória”.
Para o vice provedor do hospital, Jorge Pedro, essa é mais uma iniciativa que vai além do tratamento clínico. “Já demos flores, já fizemos serenata, fizemos vídeo visitas quando os familiares não podiam entrar nos quartos, depois fomos os pioneiros em permitir a visitação, queremos estar sempre um passo à frente porque nosso compromisso é com a vida” .
Brasil deve receber até 14 milhões de vacinas de Oxford em fevereiro
O Ministério da Saúde informou que deve receber em meados de fevereiro entre 10 e 14 milhões doses da vacina produzida pela AstraZeneca-Oxford contra a covid-19. A pasta recebeu uma carta do consórcio internacional Covax Facility com as informações sobre o repasse de doses. O grupo faz parte de uma aliança global da Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir acesso ao imunizante.
O Brasil é um dos 191 países que fazem parte da Covax Facility. Em setembro do ano passado, duas medidas provisórias editadas pelo presidente Jair Bolsonaro garantiram os recursos para que o país participasse do consórcio.
O governo federal também possui parceria direta com o laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford para produção de vacinas, por meio da Fundação Osvaldo Cruz, e com o Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac.
Covax enviará vacinas de AstraZeneca e Pfizer à América Latina
O mecanismo global de compartilhamento de vacinas Covax espera entregar 35,3 milhões de doses da vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca a países caribenhos e latino-americanos entre meados de fevereiro e o final de junho, informou o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) disse que a região das Américas precisa imunizar cerca de 500 milhões de pessoas para controlar a pandemia.
Ela ainda disse que, em alguns dias, a OMS finalizará sua análise da vacina da AstraZeneca para inclusão em uma lista de uso emergencial (EUL).
“O número de doses e o cronograma de entregas ainda estão sujeitos à EUL e à capacidade produtiva”, disse a Opas, acrescentando que os acordos de suprimento também têm que ser combinados com os produtores.
Das 36 nações recebendo a vacina da AstraZeneca, disse a entidade, Bolívia, Colômbia, El Salvador e Peru também receberão um total de 377.910 doses da vacina da Pfizer e da BioNTech a partir de meados de fevereiro.
Governo de São Paulo distribui mais 587,1 mil doses da vacina do Butantan
O Governador João Doria anunciou na segunda-feira (1º) a entrega de mais 578,1 mil doses da vacina contra COVID-19 do Instituto Butantan para abastecer os 645 municípios do Estado e prosseguir com a imunização pelo estado.
O envio acontece até a próxima quarta-feira (3) do CDL (Centro de Distribuição e Logística), localizado na capital, rumo aos GVE (Grupos de Vigilância Epidemiológica), onde os municípios deverão retirar os respectivos quantitativos – confira abaixo tabela com o número de doses por Departamento Regional de Saúde.
“Nenhuma região do Estado de São Paulo ficará sem vacina para vacinar os idosos dentro do Programa Estadual de Imunização. Com essa nova entrega de vacinas, o Estado de São Paulo totaliza 1 milhão e 700 mil doses da vacina do Butantan para o programa de vacinação”, disse o Governador na coletiva de imprensa da segunda-feira (1º).
Segundo Doria, a imunização com este novo lote deve começar no dia 8 de fevereiro. A cada nova programação logística, a Secretaria de Estado da Saúde divulga os destinos e quantitativos, dando transparência às grades previstas para cada região.
As vacinas distribuídas nesta etapa serão para os municípios imunizarem os idosos acima de 90 anos e completarem todo o público-alvo da primeira fase da campanha, que inclui trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas, além de idosos (acima de 60 anos) e pessoas com deficiência a partir de 18 anos que vivem em instituições de longa permanência.
A divisão das grades é baseada no quantitativo proporcional de vacinas previsto para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. O cálculo de distribuição para regiões e cidades tem como referência os públicos-alvo da campanha de vacinação contra a gripe de 2020.
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