Rio Claro começa a vacinar idosos em casas de repouso na sexta-feira
Rio Claro inicia na sexta-feira (29) a vacinação contra Covid-19 dos idosos nas casas de repouso. Pela manhã, equipe da Secretaria Municipal de Saúde fará a aplicação da vacina nos idosos do Abrigo da Velhice São Vicente de Paula, Hospedaria de Emaús e Lar Bethel. Além dos idosos abrigados, serão vacinados profissionais de saúde que cuidam diretamente destes idosos.
A vacinação dos profissionais de saúde nos locais de trabalho também continua acontecendo. Na quinta-feira (28) 245 profissionais de saúde receberam a primeira dose da vacina. Até o momento, o município vacinou 2.815 profissionais de saúde que atuam em locais onde se concentra atendimento, como hospitais e unidades de saúde. Nesta quinta-feira foram vacinados profissionais de saúde das unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família, unidade de pronto atendimento da Avenida 29, Santa Casa e Santa Filomena.
Rio Claro recebeu na quarta-feira (27) 2.420 doses da vacina de Oxford, que somadas às 3.160 doses recebidas na quinta-feira passada totalizam 5.580 doses de vacina contra a Covid-19. As duas vacinas, tanto de Oxford como CoronaVac, necessitam de aplicação de segunda dose e isso será feito repetindo a mesma vacina da primeira dose aplicada.
A estimativa é que o município tenha mais de 7.500 profissionais de saúde. O número total de vacinas que o município recebeu ainda é insuficiente para atender todos esses profissionais.
Por enquanto, a população não deve procurar pela vacina e deve aguardar orientações da Secretaria Municipal de Saúde. Os demais profissionais de saúde que não forem contemplados neste primeiro momento devem fazer o pré-agendamento para vacina no link https://formulariocovid.saude-rioclaro.org.br/index.php
Equipe da OMS inicia investigação sobre origem do novo coronavírus
A equipe de 13 especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que vai investigar a origem da pandemia de covid-19 na cidade chinesa de Wuhan terminou ontem (28) o período de quarentena. Duas semanas depois de terem chegado ao país, em 14 de janeiro, os pesquisadores podem iniciar a investigação.
O trabalho tem sofrido alguns atrasos pelas preocupações com o acesso às autoridades chinesas e as disputas entre a China e os Estados Unidos (EUA), que acusaram Pequim de esconder a extensão do surto inicial e criticaram a organização da investigação.
A equipe ficou em quarentena num hotel, durante duas semanas, e hoje pôde, finalmente, sair do isolamento e começar a analisar a origem dos primeiros surtos do Sars-Cov-2 naquela cidade, no fim de 2019.
Mesmo em quarentena, os especialistas foram adiantando o trabalho, reunindo-se com cientistas chineses por videoconferência.
A saída do grupo do hotel foi acompanhada pela imprensa e transmitida ao vivo pelas televisões locais. O grupo é liderada por Peter Ben Embarek, o maior especialista da OMS em doenças com origem animal que afetam outras espécies, e deve permanecer na China pelo menos mais duas semanas.
A investigação no local, que a China levou mais de um ano para autorizar, é extremamente sensível ao regime comunista, cujos órgãos oficiais têm realizado estudos que indicam a origem do vírus em outros países.
Foto: Divulgação