15 países no mundo ainda não registraram casos de covid-19
A maioria dos países tem lutado nos últimos meses contra a pandemia da covid-19 e muitos enfrentam já uma terceira onda. No entanto, em certas partes do mundo, o coronavírus ainda não chegou. A maior parte destes países é constituída por ilhas remotas que se beneficiam da fronteira única com o oceano. Apesar de estarem livres da doença, não foram poupados dos impactos econômicos da pandemia.
O uso de máscara, o distanciamento físico, as ordens de recolher são medidas familiares para grande parte das pessoas em todo o mundo. Porém, em alguns países, ainda não foi necessário impor este tipo de medidas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 15 os países que não registraram nenhum caso de covid-19 até agora. A maioria desses países são ilhas remotas, sendo o Pacífico a região que aglomera o maior número destas nações insulares. Alguns deles são os países menos populosos do mundo.
Tonga, Kiribati, Samoa, Micronésia, Tuvalu, Naurau, Niue, Ilhas Cook e Palau estão entre os 15 países sem nenhum caso ou morte por covid-19. Por serem remotos e raramente visitados, não chegaram lá casos importados de infeção e, consequentemente, também não houve contágio local.
Governo de SP apresenta a prefeitos o Plano Estadual de Imunização contra a COVID-19
O Governador João Doria apresentou nessa quarta-feira (6), durante o 1º Seminário Virtual de Gestão Pública, o Plano de Estadual de Imunização contra o coronavírus aos 645 prefeitos eleitos para os mandatos iniciados em 2021. A estratégia das autoridades estaduais é iniciar a imunização contra a COVID-19 em todas as regiões do estado no dia 25 de janeiro.
“A saúde é a prioridade absoluta. Lamentavelmente, todos os 215 países estão enfrentando uma segunda onda desse vírus e isso exige cuidado, zelo, disciplina, perseverança, determinação e coragem para fazer o que precisa ser feito”, disse Doria.
O Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, listou aos prefeitos os detalhes do plano. A primeira etapa de vacinação vai priorizar profissionais da saúde, pessoas com 60 anos ou mais e grupos indígenas e quilombolas. A expectativa do Estado é que 9 milhões de pessoas sejam imunizadas na primeira etapa, com a aplicação de 18 milhões de doses, até o dia 18 de março.
A campanha coordenada pela Secretaria Estadual da Saúde em parceria com os 645 municípios paulistas visa dobrar o total de postos de vacinação dos atuais 5,2 mil para até 10 mil. A estimativa é de que a vacinação envolva cerca de 79 mil profissionais, com 54 mil trabalhadores do setor da saúde e 25 mil agentes da segurança pública para garantir a segurança da população e evitar aglomerações nos locais de imunização.
O Secretário da Fazenda destacou o atual momento econômico de São Paulo e as perspectivas para retomada da economia em 2021. A pandemia impactou a economia paulista, mesmo em setores que não foram afetados pela quarentena. Com a retomada gradual das atividades econômicas sob as diretrizes do Plano São Paulo, o PIB paulista voltou a crescer.
O Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, anunciou o lançamento de uma plataforma exclusiva para as prefeituras no site www.parceriasmunicipais.sp.gov.br. A ferramenta digital é importante no apoio aos gestores municipais e oferece diagnósticos de cada município ante indicadores estaduais, além de possíveis convênios com o Estado, uma agenda de cursos de capacitação e o desempenho de cada cidade no programa desde 2019.
Anvisa divulga nota técnica sobre pós-vacinação em clínicas privadas
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou ontem (6), em Brasília, uma nota técnica sobre o acompanhamento de efeitos adversos em quem se vacina em clínicas privadas. Segundo a Anvisa, a nota técnica é válida para qualquer vacina, mas logo na introdução do documento a agência destaca o desenvolvimento célere de tratamentos e vacinas para covid-19 como principal desafio sanitário que motivou a publicação.
O documento foi publicado dois dias depois de a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC), que representa o setor privado, confirmar a negociação para a compra de 5 milhões de doses de uma vacina contra covid-19 produzida na Índia.
A busca do setor privado pela compra de vacina contra a covid-19 causou polêmica devido ao receio de que a rede privada de saúde possa ter um imunizante disponível antes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Agência europeia aprova vacina da Moderna contra a covid-19
A vacina contra o novo coronavírus da Moderna se tornou ontem (6) a segunda a receber aprovação da agência reguladora de medicamentos da Europa, com as autoridades acelerando a disponibilização de doses para conter a pandemia em meio às preocupações com novas variantes do vírus.
Em comunicado, o órgão regulador europeu explicou que chegaram a um consenso sobre a recomendação da vacina da Moderna depois de o Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMA (CHMP) ter avaliado “exaustivamente os dados sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina”.
O ensaio também demonstrou uma eficácia de 90,9% em participantes incluídos nos grupos de risco, com doenças pulmonares crônicas, doenças cardíacas, obesidade, diabetes ou infeção por HIV/Aids.
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