A família da pequena Melyssa Schiavi Leite, agora vive um outro momento após grande apreensão, o de comemorar o resultado positivo após a cirurgia de sucesso que a menina enfrentou para a retirada de uma segunda mandíbula e um cisto. “Foi um processo muito delicado, muito medo, angústia, mas graças a Deus, deu tudo certo, não teve nenhuma intercorrência no pós cirúrgico, ela se recuperou muito bem”, contou a mãe Aline Schiavi Leite ao Diário do Rio Claro.
Os dias estão mais tranquilos e a bebê é a alegria para todos, calma e sorridente se recupera em casa e em breve voltará para o berçário, como destaca a mãe. A partir de agora outras etapas devem ser realizadas. “Agora vamos procurar um bucomaxilo e um profissional da área odontológica pra fazer o acompanhamento do crescimento dos dentinhos. Agradecer a Deus por tudo, agradecer a todos que se preocuparam, que entraram em contato pra saber o estado dela, que oraram por ela. A palavra é gratidão. Agora estamos bem aliviados, o pior já passou Deus estava no controle de tudo”, declara a mãe emocionada.
O CASO
O Diário do Rio Claro trouxe o caso na edição do dia 6 de fevereiro e mostrou na época a angústia da família. Melyssa Schiavi Leite, atualmente com nove meses, nasceu com uma condição rara. A mãe conta que a gestação da terceira filha foi tranquila e somente no dia do parto foi constatada. “Na hora que a minha filha nasceu ficou um silêncio na sala, meu marido parou de gravar, eu perguntei o que tinha acontecido, levaram a minha filha para o outro espaço e em seguida trouxeram, me mostraram ela e me disseram que não sabiam o que minha filha tinha, mas iam investigar. A princípio foi um susto, choramos, depois começamos a fazer os exames e os médicos pesquisando”, conta a mãe Aline Schiavi Leite.
Após 20 dias do nascimento veio o diagnóstico, Melyssa nasceu com duplicação de mandíbula, além de um linfangioma, ou seja, um cisto no pescoço. De acordo com os médicos, o caso é extremamente raro e só existem 36 no mundo todo. A bebê então passou por diversos exames e consultas em Campinas, Araras e Ribeirão Preto, até chegar à cirurgia de retirada. “Um caso muito raro, ela nasceu com um queixinho e uma boquinha a mais”, relatou a mãe.
Mesmo com a condição, a menina sempre teve uma vida normal e com boa alimentação e leite materno. O pai Endryki Ribeiro Mariano Leite é jogador de futebol, antes estava longe a trabalho, agora de volta, perto da família também comemora a nova fase da filha.
Por Janaina Moro / Foto: Arquivo familiar