Iniciamos este comentário, fazendo alusão aos assaltos e roubos, principalmente contra instituições financeiras têm sido uma constante, resultante de estudo muito bem elaborado e planejado pelas quadrilhas que assim procedem cada vez mais aparelhadas com armas de grande potência, sem chance aos policiais interferir ou impedir esses assaltos e roubos.
A partir de 1.980, a violência se estabelece e toma dimensão a cada dia que se sucede, tanto é que não podemos deixar de destacar as várias análises de estatísticas ou ocorrências policiais, tentando coibir o uso da violência, à vista da criminalidade em todo o país.
Há de se evidenciar, por exemplo, a cidade do Rio de Janeiro, onde se repete com a convivência de práticas ilegais e violentas como fator de rotina à bandidagem, onde houve o emprego tempos atrás do exército e das forças federais, visando reduzir o que vinha acontecendo na antiga capital federal.
Muitos discursos foram colocados em prática, na conclusão de que o crime e a violência no país são resultantes da ineficiência da força policial, independente do esforço dos governos em níveis estadual e federal, no sentido de obterem fórmulas de combate às três situações: assaltos, roubos e violência, pondo em pânico a população, em face do que vem acontecendo e que causam preocupação às autoridades de um modo geral.
O interesse no estudo por alguns analistas correspondente aos assaltos contra instituições financeiras ocorreram no ano de 2.000 e que vem crescendo a cada dia que passa, razão pela qual vem causando espanto às autoridades, diante das características do crime, incorporadas aos assaltos de toda a natureza, tendo em vista a habilidade imposta pelas quadrilhas e de difícil solução para combatê-la.
Citamos como exemplo o assalto dias atrás contra a Caixa Federal e Banco do Brasil em Rio Claro, cada instituição uma próxima da outra, através de uma distância de 50 metros, onde os assaltantes praticaram o assalto com a maior tranquilidade, fortemente armados com metralhadoras de alta potência, sem dar chance aos policiais de acesso ao local, evitando mortes de alguns e de pessoas civis.
Assaltos contra instituições financeiras e carros-fortes têm sido uma constante e, além desse aspecto, ameaça a própria sociedade, à medida em que os casos tomam dimensão, porque os praticantes vão se utilizando de métodos e estudos cada vez mais aprofundados, permitindo-lhes assaltos e roubos com toda a eficácia e sucesso absolutos.
Há de se destacar nesta oportunidade o número de assaltos e roubos em São Paulo, onde houve um crescimento de 50% em relação ao ano passado. Foram mais de 100 roubos em ônibus, segundo dados do setor de estatísticas da capital paulista, resultando-se ao mesmo tempo o fato de que a ação dos assaltantes dura menos de um minuto, conforme imagens já exibidas pela TV e que não deixam a mínima dúvida sobre o cálculo e planejamento com os quais os bandidos se preparam para este expediente.
Verdade é que os assaltos a ônibus não param de crescer e a sensação de insegurança cada vez mais afasta os usuários de transporte público no Brasil. Neste cenário, é incrível perceber que algumas empresas de ônibus sequer possuem sistemas de prevenção em suas frotas, o que se torna impossível a rápida identificação dos meliantes pela força policial, até que surjam métodos à polícia para identificação desses assaltantes. Somente daqui a alguns anos com a evolução do sistema prático neste sentido é que poderá minimizar este terrível mal.
Outro fato interessante e que não poderíamos deixar de fazer alusão à sua eficácia é um sistema de iluminação em algumas praças de São Paulo, onde os assaltos tiveram uma redução considerável e que a insegurança era total, quando os pedestres andavam por esses lugares desprotegidos de segurança, em função da iluminação anterior que deixava muito a desejar. Assim como São Paulo, outras cidades deveriam adotar o mesmo critério para diminuição dos assaltos, já que a claridade eficiente contribui para evitar a prática daqueles inclinados a esses atos delituosos.
Os bancos de Mato Grosso se tornaram nos últimos tempos alvo mais frequentes dos bandidos. Foram nove assaltos registrados. Contudo, na comparação entre 2.015 e 2.016, houve uma redução de 16% das ocorrências, caindo de 86 para 74, porém, em contrapartida, assaltos a vapor (invasão às agências bancárias) dobrou, passando de 15 para 30, o que vem comprovar a ação cada vez mais aparelhada daqueles que não medem consequências, quando partem com seus objetivos e o fazem com muita habilidade.
É de se esperar algumas providências por parte das autoridades competentes, mesmo a longo prazo, algumas fórmulas para se evitar o que vem ocorrendo em nosso país, para que haja o mínimo de tranqüilidade à comunidade brasileira e à própria sociedade.
Por Alessio Canonice – alessio.canonice@bol.com.br