Samuel Vitor de Souza de 8 anos, que mora na cidade de Santa Gertrudes, corre contra o tempo. Internado no Centro Infantil Boldrini em Campinas, os médicos informaram a família que ele precisa realizar o transplante de medula óssea dentro de um prazo inferior a 90 dias.
Os pais já fizeram os testes, mas não são 100% compatíveis. De acordo com mãe, Andressa Aparecida, Samuel está com leucemia mieloide aguda que é o tipo mais agressivo da doença. Ainda segundo ela, outro desafio é que os hemocentros mais próximos ficam há mais de 50km de distância (São Carlos e Campinas), o que dificulta a locomoção de possíveis doadores.
Iniciativa
A Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer) tomou conhecimento do caso tendo em vista que a mãe é funcionária de uma empresa terceirizada que presta serviço para uma indústria cerâmica em Santa Gertrudes, e o pai é funcionário de uma cerâmica em Cordeirópolis. Desta forma, a Aspacer entrou na luta para correr contra o tempo junto com o pequeno Samuel.
Há uma mobilização na região junto aos departamentos de recursos humanos das indústrias cerâmicas, Unicamp, Imunocamp – Núcleo de Piracicaba, Rotary Clube Rio Claro Alvorada, Grupo Mais Vida de Rio Claro, GACC, Grupo de Apoio a Criança com Câncer de Rio Claro, OAB Rio Claro, Acirc, Ciesp RC, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas de RC e prefeituras, para que seja feito um grande mutirão de doadores. O mutirão será realizado na sede da Aspacer (Rua Antônio Bertazo, 470 – Centro, Santa Gertrudes) no próximo dia 4 de fevereiro das 9 às 13 horas. A meta é atrair 450 pessoas.
Quem pode doar
Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado de saúde, não ser portador de doenças autoimunes e não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite), além de apresentar documento original de identidade com foto e comprovante de endereço.
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