Na última semana, dentro do Grupo de Excelência (GE) de Meio Ambiente da Aspacer, foi criado um Comitê Técnico de Mineração, formado por representantes de mineradoras, cerâmicas e escritórios especializados. Através deste grupo, espera-se que as ações referentes ao setor mineral conquistem maior agilidade e eficácia frente aos órgãos reguladores. “Esperamos com isso, realizar um trabalho que comprove a importância da mineração na região de Santa Gertrudes e, provoque uma melhor discussão com relação ao PREFE (Plano de Redução de Fontes Estacionárias)”, disse o coordenador do grupo, Aldo Colabone, engenheiro da empresa Calcário Diamante e Santa Amábile.
Desde sua fundação, em 1999, a ASPACER tem feito o acompanhamento de todas as situações que envolvem a cadeia produtiva cerâmica, da extração de argila até a produção dos revestimentos, sob a ótica das suas implicações sobre o meio ambiente, saúde e ambiente de trabalho. Em setembro de 2016, passou a vigorar o Plano de Redução de Emissão de Fontes Estacionárias (PREFE) elaborado pela Companhia Paulista de Tecnologia e Saneamento Ambiental (CETESB).
Desde sua publicação, o setor cerâmico vem cumprindo com rigor todos os itens do plano de ação estabelecido pelo órgão. Sendo que, algumas ações mitigadoras de materiais particulados já vêm sendo adotadas pelas cerâmicas antes mesmo da publicação do PREFE, como, a lavagem de caminhões através de chuveirinho após a descarga nas empresas e também a cobertura dos caminhões com lona durante o escoamento da matéria prima cerâmica. Além disso, o Polo Cerâmico de Santa Gertrudes tem promovido ações estratégicas que vão além do PREFE e já são realizadas desde 2015. Uma delas é a umectação das estradas vicinais nos trechos de maior movimentação de caminhões. O procedimento é feito para amenizar o material particulado gerado pelo tráfego de caminhões do setor e também do escoamento da produção de cana de açúcar que é acentuado durante os meses de abril a dezembro, quando acontece a safra de cana. A água usada nesse procedimento é proveniente de chuvas acumuladas nas próprias cavas de mineração. “Criamos o Comitê de Mineração para que nossas ações sejam ainda mais efetivas, pois acreditamos que a Aspacer, entidade representativa do setor cerâmico paulista, cumpre o seu papel institucional junto as empresas no sentido de construir uma atividade industrial produtiva e sustentável, preocupada em se fixar através de boas práticas, promovendo e respeitando a sociedade regional”, disse Almir Guilherme – diretor executivo da Aspacer.
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