Uma lição de vida. É o que Pedro Arlindo Araújo dá a todos que o cercam. Inseparável de sua bicicleta, ele pedala quilômetros todos os dias. Não tem preguiça ou falta de disposição. São 80 minutos diários pedalando a bike no trajeto de ida e volta (40 minutos cada) para o trabalho, isso sem contar outros percursos por motivos pessoais.
Faça chuva ou faça sol, seu Pedro sai do Jardim Boa Vista, onde mora, até o Distrito Industrial onde trabalha há sete anos na seção de embalagens da BRC Ingredientes. E sem atrasos. Nem a pandemia de Covid-19 parou seu Pedro. Ele foi trabalhar todos os dias, mesmo podendo ter ficado em casa por fazer parte do grupo de risco. “Ando de bicicleta desde os 15 anos e a bike sempre foi meu veículo”, conta seu Pedro que completa 79 anos na segunda-feira, dia 11 de julho.
A empresa e os colegas de trabalho fizeram uma festinha na sexta-feira (8) para marcar a data e homenagear seu Pedro. O evento teve direito a bolo, parabéns e presente. “O Pedro é uma pessoa muito querida por todos. É muito comprometido com o trabalho e uma referência para os meninos mais novos e todos os colaboradores”, comenta o gerente de Produção, Rogério Madureira, supervisor do seu Pedro.
E não é só isso. Além da disposição, seu Pedro encanta pela alegria e alto astral. “Ele tem uma energia muito positiva que é um exemplo para todos que trabalham com ele”, pontua Madureira.
Mas onde seu Pedro encontra tanta disposição? Segundo ele, pedalar todos os dias é uma grande ajuda para manter sua energia, saúde e bem-estar. Para as pessoas que têm preguiça ou não fazem atividade física ele diz: “queria poder ensinar a essa juventude minha fórmula para chegar até os 79 anos com saúde e disposição, porque se continuar desse jeito vai ser difícil”.
No entanto, seu Pedro sabe que faz a sua parte, mas o grande mérito não é seu. “Agradeço a Deus todos os dias por ter saúde, que é a coisa mais importante na vida da gente”, afirma.
E realmente é necessário ter disposição para enfrentar as adversidades da vida. Seu Pedro adora trabalhar, mas depois de se aposentar teve que voltar ao mercado de trabalho. Seus 60 anos de registro em carteira não foram suficientes para conseguir uma aposentaria maior que um salário mínimo, portanto precisa se virar para complementar a renda. Mesmo assim, chega “contente e sorridente” ao trabalho, brincando com todos. “Há três anos que trabalho com ele e nunca o vi de cabeça baixa”, conta o colega Anderson Felipe Pignatti da Silva. Realmente, seu Pedro é um exemplo de determinação e uma inspiração para pessoas de todas idades.
Por Redação DRC / Foto: Divulgação