Mutirão recolhe 1,5 tonelada de materiais inservíveis
Latas, garrafas, móveis velhos e muitos outros potenciais criadouros para o mosquito da dengue foram recolhidos em mutirão realizado no sábado (23), em Rio Claro. A ação nos bairros Jardim das Palmeiras e Jardim Brasília resultou em 1,5 tonelada de materiais retirados dos imóveis.
Agentes da Fundação Municipal de Saúde e serviço de cata-bagulho, da Secretaria de Meio Ambiente, trabalharam juntos para eliminar criadouros do Aedes aegypti. Neste ano, o município realizou seis mutirões, que totalizam de 22,6 toneladas de materiais recolhidos.
Rio Claro enfrenta epidemia de dengue, com 483 casos da doença. Ações preventivas são realizadas pela Fundação Municipal de Saúde em toda a cidade. O trabalho inclui nebulização, visitas casa a casa e vistorias em pontos estratégicos.
A população deve colaborar no combate ao mosquito, eliminando possíveis criadouros do Aedes e evitando o acumulo de água em recipientes.
O ideal é que toda a comunidade esteja em alerta permanente, mantendo quintais sempre limpos e dando destinação correta a qualquer tipo de item que possa acumular água. Rio Claro tem coleta de lixo domiciliar em todos os bairros, coleta seletiva, ecopontos que abrem inclusive nos fins de semana e feriados e operação cata bagulho passando mensalmente nos bairros. (Fonte: Divulgação)
Vereador solicita parceria com o DAEE para reduzir riscos de enchentes
O vereador Julinho Lopes (Progressistas) esteve recentemente com Mara Ramos, superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, autarquia responsável pela gestão dos recursos hídricos do Estado.
Durante o encontro, o vereador expressou interesse em estabelecer convênios ou parcerias que permitam a realização de estudos, visando alternativas para minimizar os riscos de enchentes, no município de Rio Claro.
O vereador enfatizou a importância de a autarquia promover iniciativas que reduzam os impactos das enchentes durante os períodos chuvosos. (Fonte: Divulgação)
Marielle: deputados pedem vista e adiam análise sobre prisão de Brazão
Deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pediram vista e adiaram, por duas sessões, a votação sobre a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), detido no último domingo (24) acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Como Brazão é parlamentar federal, a prisão precisa ser aprovada pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados. O relator do caso na CCJ, deputado Darci de Matos (PSD-SC), defendeu que a prisão respeitou as exigências constitucionais que dizem que a detenção de um parlamentar só pode ser feita em flagrante e por crime inafiançável.
Os deputados federais Gilson Marques (Novo-SC) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) pediram vista alegando que precisam de tempo para analisar se a prisão preventiva foi legal, argumentando que não tiveram tempo de analisar o relatório da Polícia Federal, a decisão de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal de Justiça (STF), e relatório do Darci de Matos.
“O deputado está preso. Qual é a pressa? Qual é a pressa? Nós precisamos dormir com a cabeça no travesseiro para ter certeza de fazer a coisa certa”, argumentou Gilson Marques.
O parlamentar Roberto Duarte também saiu em defesa do pedido de vista. “Nós precisamos avaliar a questão da prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Nós observamos ainda, na imprensa nacional, que não existem provas cabais e que não houve sequer o contraditório. Nós precisamos defender o contraditório sempre e o devido processo legal”, afirmou o deputado acreano.
O pedido de vista foi criticado por parlamentares que defendiam a análise imediata do caso para o encaminhamento da questão, ainda nessa terça-feira (26), para o plenário da Câmara. (Fonte: Agência Brasil)