Governador e vice-governador tomam posse na Assembleia Legislativa
Tarcísio Gomes de Freitas, 47, e Felício Ramuth, 54, tomaram posse como governador e vice-governador de São Paulo em sessão solene realizada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na manhã de domingo (1º), no Palácio 9 de Julho, na capital paulista.
A cerimônia foi conduzida pelo presidente do Legislativo paulista, deputado Carlão Pignatari, que recebeu os novos gestores estaduais na rampa de acesso ao Hall Monumental da Alesp. Tarcísio e Ramuth foram conduzidos pelos líderes partidários da Assembleia ao Plenário Juscelino Kubitschek, onde foi realizada a cerimônia.
Tarcísio de Freitas e Felício Ramuth prestaram o compromisso constitucional e assinaram os termos de posse entregues pelo presidente da Alesp. Eles são os 64º governador e vice-governador de São Paulo do período da República, formada em 1889, e terão a responsabilidade de governar o Estado mais populoso da federação pelos próximos quatro anos.
Em seu primeiro discurso como governador de São Paulo, Tarcísio destacou os desafios que enfrentará à frente do governo estadual. “A responsabilidade de governar São Paulo é enorme. Apesar da pujança, temos um Estado desigual e a atenção às demandas populares deve ser o grande direcionador da ação do Estado”, disse.
O governador afirmou ainda que o trabalho do Executivo durante os quatro anos em que estará no comando será baseado em decisões e indicações técnicas. “A indicação irresponsável de dirigentes é a raiz da corrupção e da ineficiência”, completou.
Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas declarou que buscará implementar em São Paulo muitas das medidas tomadas em nível federal durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o leilão de rodovias e outras concessões.
O novo governador terá um Orçamento estadual de R$ 317 bilhões – o maior do país, aprovado pela Assembleia Legislativa em dezembro. Com destaque para a área da Educação, com R$ 49,3 bilhões, e da Saúde, com R$ 29 bilhões. (Fonte: Alesp)
Congresso empossa Lula e Alckmin na Presidência da República
O Congresso Nacional deu posse no domingo (1º) a Luiz Inácio Lula da Silva, 39º presidente do Brasil e primeiro governante do Executivo federal a conquistar três vitórias em eleições diretas. Na mesma solenidade, realizada no plenário da Câmara dos Deputados, tomou posse o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Eleito em segundo turno com 60,3 milhões de votos, na mais acirrada disputa presidencial após a redemocratização, Lula assumiu seu terceiro mandato afirmando em discurso o compromisso de resgatar os milhões de brasileiros que vivem na pobreza, assim como retomar áreas negligenciadas nos últimos anos, como educação, saúde, ciência, cultura e meio ambiente.
Filiado ao PT, Lula sucede o presidente Jair Bolsonaro nos próximos quatro anos. Ele já esteve à frente do Palácio do Planalto entre 1º de janeiro de 2003 e 1º de janeiro de 2011. Essa é a terceira vez, portanto, que participa dos atos formais e simbólicos que marcam as posses presidenciais, obrigatoriamente conduzidas pelo Congresso Nacional, de acordo com o que manda a Constituição.
Após prestar o compromisso constitucional e assinar o termo de posse com uma caneta que ganhou em 1989 de um eleitor do Piauí, estado que mais o apoiou proporcionalmente nas urnas, Lula confirmou ao plenário lotado sua proposta para esse terceiro mandato: “fazer melhor do que fizemos”.
“Nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que esta Nação levantou vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer este edifício que vamos dirigir todos os nossos esforços”.
A cerimônia de posse foi comandada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco. Assim como Lula, Pacheco enfatizou que nas eleições de 2022 a democracia brasileira foi testada e saiu-se vitoriosa. “É possível que tenha sido o processo eleitoral mais importante de nossa história após a redemocratização. O tempo dirá”, disse. (Fonte: Agência Senado)