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Economista Roberto Castello Branco deve assumir comando da Petrobrás
O economista Roberto Castello Branco deve assumir o comando da Petrobras por indicação de Paulo Guedes, confirmado para o Ministério da Economia (que deve englobar Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio Exterior). A informação foi divulgada nessa segunda-feira (19) pela equipe de Guedes. Castello Branco é economista, com pós-doutorado pela Universidade de Chicago e “extensa experiência nos setores público e privado”. Crítico à intervenção do Estado na economica, Castello Branco é defensor da privatização não só da Petrobras, mas de outras empresas estatais.
Em junho deste ano, após a demissão de Pedro Parente da presidência da petroleira durante a greve dos caminhoneiros, Castello Branco escreveu um artigo no jornal Folha de São Paulo defendendo que “é inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada.” O economista se tornou membro do conselho administrativo da Petrobras em 2015, por indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e permaneceu até 2016, quando a petista sofreu impeachment.
Flexibilização
Alguns senadores tentaram aprovar nessa segunda-feira (19), em regime de urgência, o projeto que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa. No entanto, o esforço esbarrou na resistência de parlamentares que discordavam da urgência e da possibilidade de reduzir o período de inelegibilidade para políticos condenados por abuso de poder econômico pela Justiça Eleitoral antes de 2010. Em meio a polêmicas, a discussão e votação ficaram para terça-feira (20). Com a urgência, o projeto tem prioridade e passa na frente de outros para ser votado. O projeto que altera a Lei da Ficha Limpa foi proposto pelo senador Dalírio Beber (PSDB-SC) e já está na pauta da sessão desta terça-feira (20).
Humanitário
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, marcou para o próximo 30 nova audiência de conciliação entre o governo federal e Roraima para tratar dos gastos com ações para atender aos venezuelanos que chegam ao Estado. Esta será a terceira reunião para tratar do assunto. Nas duas primeiras, realizadas em maio e junho deste ano, não houve acordo. As audiências foram convocadas pela relatora dos processos, ministra Rosa Weber, que chegou a rejeitar ação em que a governadora Suely Campos havia pedido o fechamento da fronteira com a Venezuela.