Funcionários podem se inscrever para participar da Cipa da Saúde
Os servidores efetivos da Secretaria de Saúde de Rio Claro podem se inscrever para concorrerem como representantes dos funcionários na eleição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Cipa). A inscrição pode ser feita por servidores com estágio probatório concluído, lotados e efetivamente em exercício na Secretaria Municipal de Saúde.
Para se inscrever, o funcionário deverá preencher a ficha, que está disponível a partir desta segunda-feira (4) com as chefias das unidades ou departamentos. As inscrições podem ser feitas até 25 de outubro.
As eleições serão realizadas nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, com apuração no dia 2 de dezembro. Serão eleitos 11 titulares e dez suplentes. O objetivo da Cipa é a promoção da segurança e saúde dos servidores, para prevenir os acidentes de trabalho.
Reitor da Unesp afirma que reposição de professores é meta para 2022
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, em ambiente virtual, o reitor e a vice-reitora da Universidade Estadual Paulista (Unesp), professor Pasqual Barretti e professora Maysa Furlan, na tarde desta segunda-feira (4/10), para ouvi-los sobre o andamento da gestão e o desenvolvimento de suas ações, programas e metas.
A informação que mais preocupa o pleno desenvolvimento educacional é que a faculdade está defasada em relação a seu corpo docente, porém, o gestor garante que, entre as metas de 2022, está a reposição dessas cadeiras. “Uma das nossas metas para o ano que vem é iniciar a reposição de docentes. Estamos defasados de uma maneira assustadora, improvisando com professor emergencial, conferencista e bolsista”, afirmou.
Com relação ao conflito entre retorno às aulas presenciais, ensino híbrido e totalmente remoto, Barretti afirmou que a retomada 100% presencial depende exclusivamente das condições de saúde, e que o comitê contra a Covid-19 da universidade tem plena autonomia. “Findado o Plano São Paulo, fizemos então um plano para a Unesp, que é um estrito acompanhamento da pandemia. Imaginamos que em 2022 tenha o retorno totalmente presencial, mas não temos medo de dar um passo para trás, caso a saúde seja ameaçada”.
O gestor ainda afirmou que o parâmetro de avaliação é a ocupação das UTIs (menos de 60%) e as taxas de contaminação da cidade de cada campus (menor que um). Por isso, diferentemente das faculdades particulares, algumas unidades estão retomando aos poucos suas atividades presenciais. Ele também disse entender a importância das relações interpessoais nas instituições de ensino, e considera relações remotas uma boa alternativa administrativa, em reuniões por exemplo.
A vice-presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação, deputada Marina Helou (Rede), confessou sua preocupação com a forma que o Estado de São Paulo está lidando com o retorno das aulas presenciais. “Culturalmente, a gente passa a mensagem de que o bar está aberto, o restaurante está aberto, o governo fala em retomar São Paulo, mas nossas universidades e escolas estão fechadas”, afirmou.
A parlamentar também perguntou aos reitores sobre as metas orçamentárias da gestão, sobre o controle da efetividade de oportunidades de emprego para egressos e de estágio para alunos, e sobre a posição deles para uma possível reforma tributária no país, que pode mudar a disposição de repasse de recursos das instituições públicas de ensino.
Com relação às metas orçamentárias, o reitor afirmou que o desafio atualmente é não errar na alocação de recursos, já que os bons resultados da universidade são frutos de uma época em que o Brasil estava em alta. “Existe uma pressão sindical enorme, mas às vezes alguns pedidos não cabem. Entendemos que, algumas vezes, as condições não são as ideais, mas também temos de colocar recursos nas áreas de pesquisa e educação. O desafio é não errar e encontrar a balança ideal”.
Já com relação às vagas de estágio e a supervisão das oportunidades dos egressos no mercado de trabalho, a resposta passou por duas áreas: as oportunidades dentro da própria instituição e aquelas de fora. “O caminho passa por uma maior relação com o setor produtivo. Não podemos achar que a iniciativa privada é ruim porque não é pública”, afirmou.