RUMO sinaliza permanência em Rio Claro após reunião com vereadores
Os vereadores Hernani Leonhardt (MDB) e Geraldo Voluntário (MDB), vice-presidente e ouvidor-geral da Câmara Municipal, respectivamente, foram recebidos na manhã da última segunda-feira, 27, por representantes da Diretoria Executiva da Rumo Logística, concessionária responsável pela malha ferroviária paulista. Além dos parlamentares, participaram da reunião o Deputado Federal Baleia Rossi (MDB), o ex-prefeito Du Altimari e a ex-vereadora Maria do Carmo Guilherme. O motivo do encontro foi a entrega do manifesto publicado pelo Legislativo rio-clarense solicitando a permanência da empresa em Rio Claro e que contou com a assinatura de todos os vereadores. Na ocasião, a comitiva foi informada que a empresa deverá permanecer em Rio Claro e manterá o projeto de transferência das oficinas do centro para uma região mais adequada.
De acordo com Hernani, a reunião ocorreu após articulação da bancada emedebista junto ao Deputado Federal Baleia Rossi. “Tão logo iniciamos o movimento político pela permanência da RUMO, acionamos o Deputado Baleia, que prontamente atendeu e solicitou a reunião à Diretoria da empresa. ” Sobre o teor da reunião, Leonhardt informou que a RUMO sinalizou positivamente pela permanência em Rio Claro. “Fomos informados que houve uma revisão da decisão tomada e que a empresa aguarda agora uma decisão do Ministério da Infraestrutura, uma vez que haviam protocolado um projeto diferente. Foi uma vitória conquistada pelo Poder Público rio-clarense, mas que teve a Câmara Municipal como protagonista do movimento político. Com a permanência da RUMO, serão mantidos os postos de trabalho diretos e indiretos, a história ferroviária e a possibilidade de investimentos em nosso município. ”, finalizou.
Geraldo Voluntário demonstrou otimismo e destacou o trabalho em conjunto das forças políticas. “A reunião foi muito construtiva e positiva. Com o trabalho em conjunto entre o Legislativo, Executivo, Municipal e Federal, através do Deputado Baleia Rossi com a Rumo Logística, que tenhamos boas notícias com a permanência e a realização de novos investimentos para nossa cidade”, concluiu.
Representaram a Rumo, o Diretor de Relações Institucionais e Governamentais, Rodrigo Verardino de Stéfani, o Gerente Executivo, Emanoel Tavares Costa Júnior e o Gerente de Relações Governamentais Norte, Marcelo Rodrigues.
Corumbataí será beneficiada com 46 moradias
O Governador João Doria anunciou, na quarta-feira (29), o investimento de R$ 1,1 bilhão para construir 10,5 mil unidades habitacionais em 87 municípios do estado nas três modalidades do programa Nossa Casa: CDHU, preço e apoio.
“A habitação social foi abandonada no Brasil, mas em São Paulo fizemos a reforma administrativa e viabilizamos recursos para fazer política de habitação social. Hoje estamos realizando a entrega desse programa para mais de 10,5 mil famílias, R$ 1,1 bilhão adicionais”, afirmou o Governador.
Em evento nesta manhã, o Secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, detalhou as três modalidades das obras que serão realizadas em todo o Estado para atender a população de baixa renda. “O Governo de São Paulo mostra o seu compromisso com a saúde e também com a economia. Com essa ação de hoje, mais de 30 mil empregos serão gerados no Estado de São Paulo de maneira praticamente imediata. Cuidar das pessoas é o nosso compromisso, da Habitação e do Governo de São Paulo”, destacou Amary.
Pela modalidade “Nossa Casa-CDHU” serão 6.964 unidades em 80 conjuntos habitacionais, sendo 76 empreendimentos de casas e quatro de apartamentos. As casas serão construídas em duas etapas pela CDHU em parceria com os municípios que doaram os terrenos. Na primeira etapa, será realizada a urbanização dos lotes com pavimentação e implantação de redes de água e esgoto, iluminação entre outros itens. Na etapa seguinte, ocorre o início das obras. Já as unidades em apartamentos serão construídas por meio de licitação única.
Por esta modalidade, os imóveis contam com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O financiamento dos imóveis segue os critérios da CDHU e as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, os mutuários pagam praticamente o mesmo valor ao longo dos trinta anos de contrato, que sofre apenas a correção monetária anual calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.
Outras 2.566 unidades serão construídas pela modalidade “Nossa Casa-Preço Social”, em que as prefeituras fazem a oferta dos terrenos e, por meio de licitação pública, é definida a empresa privada responsável por desenvolver o empreendimento. Parte das unidades habitacionais é destinada a preço social, ou seja, com valor bem reduzido em relação ao preço normal, para famílias de baixa renda, com cotas específicas para residentes em áreas de risco e famílias que recebem auxílio aluguel municipal. O restante das unidades habitacionais é comercializado pela empresa a preço de mercado.
Os imóveis contam com dois dormitórios com 45 m² de área útil (casas) e 40 m² (apartamentos). Os valores dos imóveis a preço social são fixados conforme critério populacional: R$ 120 mil para cidades das regiões metropolitanas; R$ 110 mil nas cidades acima de 250 mil habitantes e R$ 100 mil nas abaixo de 250 mil habitantes.
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