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Mais de 5 mil ainda não entregaram o Imposto de Renda em Rio Claro
Até as 23h59 de domingo (28), 5.634 pessoas ainda não tinham entregue a declaração do Imposto de Renda. A Receita alerta que os contribuintes não deixem a entrega para a última hora. Se perderem o prazo, estarão sujeitos ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido.
O prazo para a entrega da declaração, que começou em 2 de março, acabaria no dia 30 de abril, mas a Receita prorrogou para o dia 30 de junho, devido à pandemia de covid-19. Deve entregar a declaração 2020 (ano-base 2019) o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro.
Também devem apresentar o documento quem teve receita bruta de atividade rural superior a R$ 142.798,50, os contribuintes com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte de mais de R$ 40 mil, e contribuintes com patrimônio de mais de R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2019.
Economia
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), recuou 14,4% na passagem de maio para junho deste ano, a terceira retração mensal consecutiva. Essa foi a maior queda do indicador na pesquisa nacional, iniciada em janeiro de 2010.
Na comparação com junho do ano passado, a queda chegou a 24,1%. Com os resultado, a intenção de consumo chegou a 69,3 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, o menor patamar desde julho de 2016. Segundo a CNC, o índice está abaixo do nível de satisfação, que é de 100 pontos ou mais, desde 2015.
Contas públicas
As contas públicas fecharam o mês de maio com saldo negativo de R$ 126,6 bilhões, informou ontem (29), em Brasília, o Tesouro Nacional. O recorde no déficit primário, despesas maiores que as receitas, sem considerar no cálculo os gastos com juros, do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) é explicado pelos efeitos da pandemia de covid-19 na economia. Em maio de 2019, o déficit primário ficou em R$ 14,7 bilhões.
Emprego
Prejudicado pela crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), o emprego formal registrou, em maio, o terceiro mês seguido de desempenho negativo.
Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 331.901 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados no último mês.
O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. Apesar do encolhimento do emprego formal, houve melhora em relação a abril, quando haviam sido fechados 860.503 postos. A retração de empregos totaliza 1.144.118 de janeiro a maio.
Empresas
Entre 7 de abril e 2 de junho, cerca de 6,7 milhões de empresários tentaram obter crédito para manter pequenos negócios, mas apenas 1 milhão (15%) conseguiu os recursos, aponta levantamento elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
No início da pandemia de covid-19, 30% dos pequenos empresários buscaram algum tipo de crédito, taxa que subiu para 39% ao final da análise, composta a partir de respostas fornecidas por 7.703 empresários de 26 estados e do Distrito Federal.
A principal razão (19%) para que não tenham tido êxito junto aos bancos foi o CPF negativado, o que indica que uma pessoa está inadimplente. Ter “nome sujo” no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) ou no Serasa foi a justificativa apresentada por 11% das instituições financeiras ao negar crédito, mesma proporção relativa à falta de garantias ou avalistas.
Veículos
A maior parte das pessoas que pretendia comprar automóveis neste ano manteve o plano de aquisição, apesar da pandemia de coronavírus. Segundo uma pesquisa feita pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em parceria com a Webmotors, plataforma de negociação de veículos, 89% dos consumidores que tinham a intenção de comprar um veículo em 2020 não desistiu, mesmo com as dificuldades trazidas pela crise. A amostra é de 1,6 mil desses usuários, a maioria homens (92%), com maior representação no Sudeste (65%), além de uma participação expressiva da Região Sul (16%).