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Caixa pagou R$ 76,6 bilhões em auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal pagou R$ 76,6 bilhões de auxílio emergencial, somadas ambas as parcelas, informou nessa sexta-feira (29) o presidente do banco, Pedro Guimarães. No total, 58,6 milhões de pessoas receberam alguma parcela do benefício desde que o programa foi criado, em abril, para ajudar as pessoas a enfrentar os impactos da crise causada pela pandemia de covid-19.
Considerando apenas a segunda parcela, que começou a ser paga no último dia 19, 50 milhões de brasileiros receberam R$ 35,5 bilhões. O auxílio emergencial é de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras), por parcela. Do total pago até agora, R$ 30,3 bilhões foram para beneficiários do Bolsa Família, R$ 14 bilhões para aqueles inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e R$ 32,3 bilhões para trabalhadores informais que se cadastraram pelo site ou pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial.
STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, deverá ter alta médica nos próximos dias, mas terá que ficar afastado do trabalho por mais 10 dias. De acordo com boletim médico divulgado ontem (29), Toffoli apresentou melhora do quadro de saúde nas últimas 48 horas e ficará em repouso domiciliar após deixar o hospital onde está internado em Brasília.
No sábado (23), Toffoli passou por uma cirurgia para retirada de um ˜pequeno abscesso”. Apesar de a cirurgia ter transcorrido bem, o ministro apresentou sintomas da covid-19 e ficou internado para observação. Os exames realizados pelo ministro deram negativo para covid-19.
Radares
O Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça, e órgão delegado do Inmetro, que tem como objetivo defender o consumidor, realizou na quinta-feira (28), a verificação do radar instalado na Rodovia Washington Luís (SP 310), km 235, em São Carlos, cidade situada a 231 km da capital.
Também foi feita a verificação no radar localizado na Rodovia Washington Luís (SP 310), km 194, em Corumbataí, cidade situada a 202 km da capital. Os dois radares foram pré-aprovados. Diariamente, o Ipem-SP verifica os radares de velocidade em todo o Estado de São Paulo. Conforme a Portaria Inmetro 544/2014, é obrigatória a aferição uma vez por ano ou toda vez que o equipamento passar por reparo.
Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem (29) que o governo mantém-se resiliente e inabalável na determinação de furar as duas ondas provocadas pela crise da pandemia da covid-19: primeiro, a da saúde, que já está sendo enfrentada, e depois a da economia. Segundo o ministro, o país caiu rápido, e a volta depende de ações próprias.
Guedes disse que quer ver a economia em movimento semelhante a um “V”, com recuperação após a queda, porque os sinais vitais estão mantidos, mas ressaltou que isso depende da reação do país. “Pode ser um ‘U’, ou pode ser um ‘L’, de cair e virar depressão. Prefiro trabalhar com o ‘V’. Pode ser um ‘V’ meio torto? Pode. Pode ser um ‘V’ light? Pode.
Caiu rápido, vai subir um pouco mais devagar, mas ainda é um ‘V’”, explicou o ministro, ao participar de debate virtual promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre propostas para o desenvolvimento do mercado de gás natural nacional que compõem o estudo Gás para o Desenvolvimento, divulgado nesta semana pelo banco.
Cloroquina
Após afirmar em artigo médico-científico que o uso da hidroxicloroquina não é eficaz e pode causar riscos cardíacos para pacientes, a revista médica The Lancet – uma das mais antigas publicações da área, em circulação desde 1823 – foi questionada publicamente pela metodologia e pelo viés nos resultados da pesquisa.
Em carta aberta ao público, 120 cientistas médicos, pesquisadores e estatísticos de várias partes do mundo, em especial Itália, França, Espanha e Estados Unidos, de várias instituições médicas de renome, como a Harvard Medical School, o Imperial College London, Universidade Médica da Pensilvânia, Universidade Duke, entre outras, afirmaram que não há como revisar os dados utilizados, já que os nomes dos pacientes e os hospitais onde foram registrados os números não estão disponíveis para consulta.
Os especialistas apontaram, ainda, uma falta de “revisão ética” na publicação. “É por interesse na transparência [das informações] que solicitamos que a publicação The Lancet torne aberta a pesquisa aos comentários dos pares que fizeram a revisão desse estudo”, afirma o documento.