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Bolsonaro vetará reajuste de salário a servidores
O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (7) que vai vetar trecho do projeto de lei aprovado ontem (6) pelo Congresso Nacional que deixa várias categorias do funcionalismo de fora do congelamento de salários de servidores públicos, proposto pelo governo. “O Parlamento entendeu que certas categorias poderiam ter reajuste. O que nós decidimos: eu sigo a cartilha de [ministro da Economia] Paulo Guedes.
E não é de maneira cega, é de maneira consciente, e com razão. E se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito”, disse Bolsonaro. O projeto, que garante auxílio financeiro de até R$ 125 bilhões a estados, municípios e o Distrito Federal para o combate ao novo coronavírus, tinha como contrapartida essa suspensão do reajuste.
Mas, além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, os parlamentares excluíram do congelamento os trabalhadores da educação pública, servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de serviços funerários e de assistência social.
PSD
Ao Diário do Rio Claro, o pré-candidato a prefeito pelo PSD, Gustavo Perissinotto, falou sobre a Reforma Administrativa e revelou que não houve fechamento de questão sobre os votos dos vereadores do partido. “Em primeiro lugar, diferentemente do atual Prefeito, nunca fiz campanha contra secretarias ou cargos em comissão.
Basta rever o pleito eleitoral de 2016. Acredito que, em número reduzido, com salário compatível e desde que exerçam efetivamente funções de chefia, direção e assessoramento, podem contribuir para a concretização do projeto escolhido pelos eleitores.
Depois, além de inoportuna, por conta da pandemia do COVID 19, a reforma como originalmente apresentada pelo atual governo não é boa. Flerta com a ilegalidade e tem impacto pesado nas finanças municipais. A prioridade, neste momento, deve ser a vida e a saúde das pessoas.”
Ciência
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) promoveu ontem (7) uma “marcha virtual” pela ciência. O objetivo da iniciativa é chamar a atenção de autoridades e da sociedade para a importância da pesquisa no país e para o fortalecimento de políticas públicas de apoio à construção de conhecimento científico, como o aumento de investimentos e ampliação da estrutura para essa prática.
A “marcha” consistiu em diversos debates virtuais sobre temas variados, da pandemia aos desafios da ciência, tecnologia & inovação (CT&I), passando por discussões sobre temas contemporâneos. Em um desses debates, representantes das principais entidades do setor apontaram a necessidade de fortalecer as políticas voltadas à CT&I. O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, ressaltou que a pandemia está trazendo uma reavaliação do papel do Estado e das instituições de CT&I.
Meio Ambiente
Em 2017, as adições no estoque total de água do Brasil foram de 27 milhões de hectômetros cúbicos (hm³), contra redução de 33 milhões. É o que mostram as Contas Econômicas e Ambientais da Água (CEAA) 2013-2017, divulgadas ontem (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e elaboradas em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA).
Em 2013, a adição no estoque total de água foi de 29 milhões de hm³, contra redução de 35 milhões. “Ou seja, os valores foram proporcionalmente maiores do que aqueles apresentados em 2017”, disse à Agência Brasil o geógrafo Marcus Fuckner, coordenador de Conjuntura e Gestão da Informação da ANA.
A precipitação (chuva) foi a principal responsável pelas adições de água em 2017, com participação de 51,1%, seguida das entradas de outros países a montante e de outros recursos no território (36,4%), além do retorno ao meio ambiente pelas atividades econômicas (12,5%). O volume de precipitação teve queda acumulada de 13% entre 2013 e 2016, voltando a crescer 6% de 2016 para 2017.