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Onyx quer prorrogar Forças Armadas na Amazônia
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nessa terça-feira (3) que vai propor ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) a prorrogação da presença das Forças Armadas na Amazônia por, pelo menos, mais um mês, até outubro.
No dia 23 de agosto, Bolsonaro autorizou uma operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO), que ganhou o nome de GLO Ambiental, para que os militares atuem no combate aos incêndios na floresta amazônica. O prazo da ação se encerra em 24 de setembro. “Fizemos o primeiro enfrentamento pontual nas áreas onde tivemos incêndios, mas é muito importante que se combata as causas, que estão ligadas à questão do desmatamento ilegal, do garimpo ilegal”, disse Onyx, após reunião com os governadores dos estados da Amazônia ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima), em Manaus.
De acordo com Onyx, as equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atuam na fiscalização, também precisam do suporte das Forças Armadas na preservação da floresta. Onyx lidera uma comitiva presidencial à Amazônia para discutir o combate ao desmatamento e às queimadas ilegais e colher propostas para um plano de desenvolvimento sustentável da região. Na segunda-feira (2), em Belém, o grupo se reuniu com os governadores dos estados da parte oriental – Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso.
Errou 1
O governo federal errou nos cálculos do fundo eleitoral ao elaborar o Orçamento de 2020. O valor de R$ 2,5 bilhões, incluído na proposta enviada ao Congresso, será revisto e deve ficar na casa de R$ 1,87 bilhão. O fundo eleitoral irá financiar as eleições municipais de 2020. Inicialmente, parlamentares apresentaram uma proposta de destinar R$ 3,7 bilhões do Orçamento da União para financiamento da campanha do próximo ano. O valor foi criticado diante de um Orçamento sem recursos e com o país em crise fiscal.
Errou 2
O subprocurador-geral da República, Antônio Carlos Bigonha, pediu desculpas nessa terça-feira (3) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por críticas feitas. A força-tarefa criticou decisão da Segunda Turma que anulou a condenação do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine. Bigonha – que representa a Procuradoria Geral da República (PGR) nos julgamentos da Segunda Turma – pediu a palavra para pedir desculpas ao Supremo pela manifestação da força-tarefa e disse que os procuradores devem respeitar a hierarquia porque cabe à PGR atuar no Supremo e contestar, por meios legais, as decisões.