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Governo do Estado apresenta opções de investimentos
Nessa sexta-feira (30), o governador João Doria (PSDB), ao lado do embaixador brasileiro na Alemanha, Roberto Jaguaribe, e da delegação paulista, reuniu-se com empresários do BDI (Federação das Indústrias Alemãs), em Berlim. Doria apresentou o programa de desestatização do governo paulista aos empresários que estavam no local.
“Viemos aqui para mostrar as mais de 41 opções, entre PPPs, concessões de rodovias, sistema metroviário, portos e aeroportos e de saneamento, que temos para investimentos. Além de nossos polos de Desenvolvimento Econômico, instalados em todo o Estado”, explicou o governador.
Os Polos de Desenvolvimento Econômicos foram criados em São Paulo para alavancar a produtividade e a competitividade do setor privado, impulsionando e melhorando as políticas públicas nas regiões onde as cadeias produtivas estão instaladas. “Contatamos 20 empresas alemãs, nas áreas automotiva, química, de TI, infraestrutura e saúde, que já estão em São Paulo, para que conheçam nossos polos e ampliem seus investimentos”, explicou Doria.
Em junho do ano que vem, o governo do Estado de São Paulo fará uma missão ainda maior na Alemanha, quando serão levados 40 empresários para um roadshow em Munique e em Berlim. “O Brasil tem uma forte relação comercial com a Alemanha, em especial São Paulo. Nesse momento, com a visita do governador João Doria, essa relação se amplia”, pontuou Jaguaribe.
Reforma tributária
O vice-presidente Hamilton Mourão disse nessa sexta-feira (30) que o objetivo principal do governo é a reforma tributária. Os contribuintes, segundo Mourão, pagam o equivalente a 33% do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e dos serviços produzidos no país, em impostos, em um sistema caótico, que enfrenta cerca de R$ 450 bilhões de evasão e sonegação. “O objetivo, agora, o ataque principal do governo do presidente [Jair] Bolsonaro, é a reforma tributária. Temos que regulamentar e desburocratizar”, defendeu em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
PIB
A proposta de orçamento de 2020, divulgada nessa sexta-feira (30) pelo Ministério da Economia, traz uma previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,17% para o ano que vem – menor que a estimativa anterior, de 2,74% – e também indica que o próximo ano manterá um patamar restrito para as despesas discricionárias (não obrigatórias).
As despesas não obrigatórias são aquelas sobre as quais o governo tem poder de decisão, como investimentos em estradas, hospitais, escolas, pesquisas científicas, por exemplo. As despesas obrigatórias são aquelas que o governo não pode deixar de fazer, como pagamento de salários de servidores e aposentadorias, pagamento da dívida pública, etc.