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Prefeitura contrata empresa para ampliar serviços de tapa-buracos
A prefeitura de Rio Claro está redobrando esforços para diminuir os problemas causados pelos buracos na vias públicas. Enquanto tenta autorização da Câmara de Vereadores para financiar R$ 20 milhões necessários ao recapeamento, sem cobrança dos moradores, de ruas e avenidas, o município segue intensificando o serviço de tapa-buracos.
Nesta semana, nova frente de ação foi aberta com o início dos trabalhos de empresa contratada pelo município. “É mais um importante reforço em nosso compromisso de melhorar as condições do asfalto que, há anos, tem inúmeros trechos velhos e deteriorados”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria.
“Sabemos que a melhor solução é o recapeamento, e para isso estamos tentando fazer o financiamento, mas enquanto isso não vamos cruzar os braços”, acrescenta. A Rodomix Engenharia, responsável pelo serviço, tem contrato de um ano com a prefeitura, em um investimento de até R$ 2,6 milhões. Depois da Chácara Rupiara, a empresa deve se deslocar para o bairro Santa Elisa.
Baixa
O líder do PSB em Rio Claro, Erleson Pereira, anunciou a saída do grupo, que possui dois vereadores na Câmara: Rogério Guedes e Thiago Japonês. “Os vereadores do PSB, de alguma forma, se tornaram oposição, mas não houve consulta ao grupo. Somos base do governo”, explicou Pereira ao destacar que deixa o partido pela falta de diálogo e também de “organização” da legenda.
Vale destacar que o partido não está registrado no TSE como diretório definitivo. Erleson está afastado de seu cargo de diretor de Desenvolvimento Econômico por questões de saúde, mas segue na organização de uma entidade para auxiliar pacientes em tratamento de câncer.
Federal
O jornalista Glenn Greenwald, do portal The Intercept Brasil, classificou de chocante o suposto conluio entre o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça, e o procurador Deltan Dallagnol em processos da Operação Lava-Jato. Segundo ele, se fosse nos Estados Unidos, Moro teria sido afastado da magistratura e, depois, não poderia nem mesmo advogar.
O jornalista fez a declaração na abertura da sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, no início da tarde dessa terça-feira. Greenwald também reclamou das críticas que vêm recebendo de políticos ligados ao governo Jair Bolsonaro.
Ele se queixou, sobretudo, da tentativa dos adversários de desqualificar o trabalho dele chamando-o, de forma pejorativa, de estrangeiro. No meio da sessão, a exibição no canal da Câmara foi cortada pela Secretaria de Comunicação do governo federal (Secon) e ficou disponível apenas no YouTube. Deputados manifestaram repúdio ao governo federal em censurar a sessão do Legislativo.