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Zé de Abreu desembarca no Galeão e é ovacionado por apoiadores
O ator José de Abreu foi recepcionado nessa sexta-feira (8) por centenas de fãs no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Centenas de pessoas aguardavam o ator sob os gritos de “nosso presidente”. Abreu, que voltou de uma viagem à Grécia, se autoproclamou presidente do Brasil no dia 25 de fevereiro deste ano como forma de criticar o direcionamento do governo Bolsonaro.
Ele disse ainda que pretende processar Bolsonaro por apoiar torturadores e pedófilos. “Eu vou processá-lo. Ele apoia torturadores e pedófilos. Ela acha ruim alguém enfiar o dedo no ânus, mas acha bom o Ulstra enfiar ratos nas vagonas de mulheres”, disse. O ato foi uma mistura de sátira com crítica ao governo de Jair Bolsonaro (PSL), que reconheceu Juan Guaidó como presidente da Venezuela.
Vale destacar que o atual presidente do país vizinho é Nicolás Maduro, que não sofreu Impeachment, mas Guaidó se autodeclarou presidente e tenta derrubar o ditador. Na ação, Abreu empunhava a Constituição Federal de 1988 e em um discurso efusivo prometeu defender a carta magna e as leis do país. No Twitter, Abreu e Bolsonaro discutiram publicamente dias antes. Bolsonaro afirmou que pretende processar o ator.
Lava Jato
Em um procedimento inédito e sigiloso, o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), suspendeu um processo em que quatro empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato haviam sido impedidas de firmar contratos com a União.
A justificativa é discutir com as empresas algum tipo de cooperação formal, apesar de o órgão nem sequer poder fechar acordos de leniência, espécie de delação premiada feita por pessoas jurídicas. Enquanto isso não ocorre, as empreiteiras Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Techint Engenharia e Empresa Brasileira de Engenharia e Comércio (Ebec) continuam aptas a participar de licitações com entes públicos.
A Queiroz Galvão, inclusive, venceu no fim de fevereiro uma licitação no valor de R$ 430 milhões para um trecho de obras no Metrô de Salvador. Se as sanções estivessem valendo, a empresa poderia ser impedida de assumir o contrato.
Bolsonaro perde apoio de bancada evangélica
Descontente com a falta de interlocução com o Palácio do Planalto e sem espaço na Esplanada, a bancada evangélica afinou o discurso e decidiu votar fechada com o governo apenas nas pautas relativas a temas de costumes. Deputados eleitos com apoio das igrejas evangélicas já não poupam, inclusive, o presidente Jair Bolsonaro, que ajudaram a eleger, de críticas públicas nas redes sociais.