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Suspeita de “laranjas” no PSL não afeta governo, diz Major Olímpio
O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), afirmou nessa quinta-feira (14) que as suspeitas em torno do repasse irregular de recursos de campanha do PSL não vão influenciar o funcionamento do governo federal. Para o senador, uma reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, vai esclarecer a situação.
“Eu tenho certeza que no momento que o ministro Bebianno tiver uma reunião pessoal e reservada com o presidente, tudo vai se esclarecer. Eu não vejo dificuldade nisso, nada influencia no ritmo do governo”, disse o senador. Até o momento, não há agenda pública prevista entre Bolsonaro e Bebianno.
O presidente, que retornou a Brasília após receber alta do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, está despachando do Palácio do Alvorada, residência oficial, e não do Palácio do Planalto, sede do governo. A Polícia Federal investiga denúncia de que o PSL, legenda do presidente, repassou recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para candidaturas de “laranjas”. Presidente da legenda durante as eleições, Bebianno é suspeito de ter envolvimento no caso.
Explicações
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou notificar o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para que, caso queira, em até dez dias, apresente explicações sobre uma entrevista em que disse que o brasileiro se transforma em um “canibal” ao viajar. Rodríguez afirmou em entrevista que, viajando, o brasileiro “rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo”.
Esse é o tipo de coisa que tem de ser revertido na escola”, disse o ministro na ocasião. A notificação foi feita no dia 11 em uma interpelação judicial apresentada ao Supremo por um advogado, que acusa Vélez de calúnia e difamação pelas declarações. O ministro pode apresentar ou não explicações. Depois, o advogado pode decidir se apresenta ação por crime contra a honra.
Bolsa
A alta da abertura deu espaço para instabilidade na Bolsa, com desconforto dos investidores em meio à crise política envolvendo o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno (PSL).
O mercado atua na defensiva, refletindo temores de que notícias negativas envolvendo o governo de Jair Bolsonaro afetem a articulação para aprovação da reforma da Previdência. O dólar à vista fechou essa quinta-feira (14) em R$ 3,71, queda de 0,89%. No final da tarde, o Ibovespa subia 1,65%, aos 97.423,69 pontos.