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Sistema S será revisto no governo Bolsonaro, diz futuro secretário
O futuro secretário-geral de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, afirmou que a revisão do Sistema S é uma “decisão definitiva” e será “profunda”. Desde que a medida foi anunciada pelo futuro ministro Paulo Guedes, empresários criticaram a proposta e ensaiaram uma reação à ideia. “É uma decisão definitiva. Vamos rever o papel do Sistema S no país, mas junto com o sistema, não contra ele”, afirmou Carlos Da Costa.
Ele fez questão de destacar que o governo Bolsonaro (PSL) reconhece a importância do sistema para treinamento e qualificação de trabalhadores, mas que ele precisa ser reformulado dentro de uma nova visão de aumentar a produtividade e a competitividade do país. Segundo ele, o governo Bolsonaro vai discutir conjuntamente com os dirigentes como será feita a revisão. “Mas ela será feita e será profunda, as empresas já fizeram seu ajuste, o governo está fazendo e vai aprofundar o seu, o Sistema S também precisa entrar com sua cota de sacrifício”, afirmou o futuro secretário.
Carlos Da Costa disse que ainda não é possível definir o tamanho desta revisão, ou seja, quanto será retirado de verba do sistema para desonerar a folha de pagamento das empresas. “O ministro Paulo Guedes deu uma referência, de 30% a 50%, a depender do caso, mas isso só será definido depois de uma análise técnica que será feita por nós, ouvindo os dirigentes”, afirmou.
O futuro secretário cita que o Sistema S, financiado com contribuições cobradas sobre a folha de pagamento, tem hoje um orçamento de cerca de R$ 24 bilhões. A ideia do governo é cortar uma boa parte destas contribuições para reduzir o custo das empresas e, com isso, estimular a geração de empregos. “Será um processo com bastante profundidade, mas vamos preservar aqueles programas que realmente qualificam o trabalhador brasileiro, não queremos tirar dinheiro destes projetos”, afirmou.
Natal
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá passar o Natal na Base da Marinha na Ilha da Marambaia. A informação foi confirmada na sexta-feira (21) por sua assessoria. O local é um refúgio tradicional de presidentes da República, com acesso controlado por terra e mar. Segundo as informações divulgadas, Bolsonaro deverá se dirigir à Marambaia no início da tarde de sábado (22), com sua família, retornando à sua residência, na Barra da Tijuca, no dia 27, pouco antes de seu embarque para Brasília, previsto para ocorrer dia 29.
Salário mínimo
Para o presidente do Sindimuni, Tu Reginato, a especulação de que o salário mínimo fique abaixo da inflação é “ridícula”. “O salário mínimo é muito baixo e o reajuste anunciado para R$ 1.006 é ridículo. A discussão fica ainda mais ridícula se o valor fechar abaixo do que foi anunciado”, esclarece. Para ele, a inflação é maior que o governo apresenta. “O que o governo apresenta não condiz com o que vivenciamos no dia a dia.
Por conta do acordo coletivo e as negociações de reajuste salarial do servidor público municipal, tive oportunidade de estudar um pouco sobre o assunto e acredito que pela complexidade fica fácil manipular resultados”, acrescenta. Por fim, o sindicalista destacou que R$ 52 não impacta na realidade econômica de nenhum trabalhor. É vergonhoso um país que reajusta o salário de magistrados em torno de 16% e oferece essa mixaria para a população. As prioridades estão invertidas e enquanto não houver igualdade social continuaremos enfrentando os mesmos problemas sociais”, finaliza.