A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano e que toda pessoa já passou frente a algum advento do dia a dia, como, por exemplo, véspera de provas, falar em público, entrevista de emprego, entre tantas outras situações.
No entanto, quando vivenciada de uma forma mais intensa e frequente, ela pode comprometer a saúde emocional do indivíduo e pode ser considerada como patológica.
Então, vamos falar sobre esta ansiedade que nos causa tanto sofrimento?
Você se considera uma pessoa ansiosa? Fica presa aos pensamentos negativos que questionam as suas próprias habilidades? Deixa de fazer algo por medo de não conseguir? Passa noites em claro pensando em atividades que precisa realizar? Está com dificuldades em manter o foco no presente?
Pois bem, a ansiedade nos faz sentir a sensação de cansaço antes mesmo do dia começar. É aprender a funcionar com menos horas de sono. É procrastinar por receio de falhar. É criar cenários de coisas horríveis que podem lhe acontecer. É viver constantemente com o medo. É sentir as mãos suando e o coração acelerado e ter que continuar como se tudo tivesse normal. É pensar demais. É se importar demais. É não permitir que o seu cérebro desligue (KIRSTEN CORLEY, 2017).
A psicóloga Andreza Spiller explica que para auxiliar na identificação dos sintomas psicológicos da ansiedade, podemos citar o medo constante, a irritabilidade, dificuldade na concentração, constante tensão e nervosismo, agitação nos braços e pernas, dificuldade para dormir, entre outros. Em relação à sintomatologia fisiológica, alguns dos sintomas são respiração ofegante ou falta de ar, dor no peito, aceleração do ritmo cardíaco e suor (não devido a calor).
“Para um diagnóstico diferencial do transtorno de ansiedade propriamente dito, existe o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM V), no qual os profissionais baseiam a sua análise para diagnosticar o paciente e planejar a sua intervenção”, orienta a profissional.
Para quem já ficou nervoso, preocupado ou, digamos, ansioso ao saber um pouco sobre o mal do século, a psicóloga tranquiliza. “Fique tranquilo: para os sintomas ansiosos, existem tratamentos eficazes, como, por exemplo, a Psicoterapia e, se necessário, a intervenção medicamentosa”, salienta.
E recomenda: “uma dica para aqueles que se consideram ansiosos, é a respiração. Segundo um estudo publicado pela Northwestern University, em 2016, a respiração consciente e pausada auxilia na diminuição dos sintomas da ansiedade e no aumento de tempo de vida”, finaliza a psicóloga.