Alunos que frequentam as aulas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Municipal Marcelo Schmidt, em Rio Claro, passaram a utilizar uma horta vertical como laboratório vivo para atividades pedagógicas em educação ambiental.
A opção de instalar uma horta vertical se deu para que materiais reciclados pudessem ser reutilizados e também devido à fácil replicação pela comunidade escolar, independente de espaços. A horta se constitui em vasos feitos garrafas pet fixados numa parede.
“A ideia de trabalhar com plantas com as classes de EJA II A e B se originou dos saberes dos próprios estudantes, que demonstravam ter a noção de diferentes animais como seres vivos, mas não reconheciam as plantas como tal”, explica o professor responsável pelo projeto, Igor Ganun Gardengui, que realizou as atividades nas aulas de Ciências com o apoio da professora do Atendimento Educacional Especializado, Glaucia Ferreira Dias dos Santos.
Os professores explicam que, por meio de uma metodologia que propiciou a observação de imagens, realização de experimentos diversos, pesquisa e uso de tecnologias, os alunos adquiriram habilidades e conceitos para entender que plantas são seres vivos e descobriram que respiram, se alimentam, se reproduzem, e como tais processos ocorrem.
Durante os experimentos, os estudantes trouxeram demandas de plantios, curiosos em descobrir se resultados anteriores seriam repetidos com qualquer solo e qualquer semente. Já haviam descoberto que quantidade de água, temperatura e quantidade de sol interferem no desenvolvimento.
A decisão foi então criar uma horta que possibilitasse aos estudantes pesquisar e confirmar, ou não, as hipóteses levantadas.
De acordo com o professor Gardengui, o contato dos estudantes com a terra, as plantas e hortaliças possibilitou estreitar a relação com a natureza e contribui para a conscientização sobre os impactos das suas ações no meio ecológico, desenvolvendo a capacidade do trabalho em equipe e da cooperação.
No lançamento do projeto também estiveram presentes a coordenadora de Educação Especial, Adriana Bueno Correa, o coordenador de Educação Ambiental, Edison Norberto de Andrade, e a vice-diretora da escola, Walkiria Gonçalves Reganhan.
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