O secretário de Esportes e Turismo, Ronald Penteado, acredita que os investimentos em fase inicial de estudos na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) sinalizam para a projeção de Rio Claro no cenário turístico do Estado.
“A Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, a Feena, é uma das principais reservas verdes com alto potencial a ser explorado”, destacou.
De acordo com ele, a Sondagem de Mercado, que ocorreu no último dia 14, tinha como objetivo ampliar o diálogo com o empresariado. “O trabalho na etapa atual consiste em ampliar o diálogo com a sociedade para apurar qual a melhor maneira de se abrir espaços à exploração comercial na Feena”, frisa.
TRABALHO
Realizado pela Fundação Florestal e pelo gabinete da vereadora Carol Gomes (PSDB), a sondagem de mercado reuniu 43 empresários que puderam conhecer o projeto para o espaço e apresentar suas necessidades.
Conforme já publicado nas páginas do Centenário, a Fundação Florestal projeta que as permissões de uso do local serão disponibilizadas em 2020.
O secretário Ronald disse à reportagem que Rio Claro e o governo do Estado estão alinhados. “Entendemos que Rio Claro, hoje, encontra-se alinhado com o governo do Estado para que as tratativas resultem na transformação da floresta em um ponto turístico diferenciado. O trabalho prossegue forte e focado”, garante.
INFRAESTRUTURA
Uma das principais preocupações dos empresários na exploração sustentável da área é a infraestrutura. A Fundação Florestal já declarou que pretende realizar melhorias no espaço para atender a demanda.
Para Penteado, a Fundação Florestal, a iniciativa privada e o poder público municipal devem dialogar para definir como serão realizadas as melhorias. “O processo de permissão de uso é abrangente. Entre as vertentes, encontra-se a parte estrutural.
fato que não há como partir para a exploração comercial de parte da reserva verde sem antes definir o básico: saneamento básico e energia elétrica. É preciso avançar com as conversas entre a Fundação Florestal, setor privado e poder público municipal para apurar como essa estrutura poderá ser montada”, esclarece.
Por fim, arremata: “Avalio, inicialmente, que cada uma das partes envolvidas, principalmente o governo paulista, que detém o controle da Feena, tem a responsabilidade de definir como a área é gerida. Precisa, de alguma forma, contribuir”.