Existem sonhos possíveis. É o que Alicia Bianchini acredita. Cantar ao lado de grandes músicos e compositores brasileiros era algo que sonhava desde pequena, quando se sentava na sala de música para escutar a mãe (Ondina Azenha Bianchini) ao piano e o pai (Syllas Bianchini) que cantava. Isso formou o seu gosto musical.
Ela diz que nasceu na seresta e cresceu na bossa nova. E por que somente agora? Porque com a carreira de advogada, a música caminhava ao seu lado tal como um momento só seu. Ela conta que aos poucos foi dando “palhinhas” a convite de Aninha Barros, Cacilda Mehmari e em um grupo de amigos na cidade de São Paulo: o Canto do Canto.
Neste tempo conheceu Clayber de Souza e o violonista Gabriel Deodato que a convidou para cantar “Último Desejo” de Noel Rosa. Fizeram a música à distância e, como nada é por acaso, o Facebook tratou de unir Alicia Bianchini a Reginaldo Mil, compositor de Santa Cruz (RJ). Dele recebeu o convite para interpretar músicas de sua autoria com parceiros como Roberto Menescal, Zé Caradípia, Paulinho Pedra Azul, Abel Silva.
Em meio a tudo isso, conheceu Elmo Lage e este a apresentou para Áurea Martins e, desde então, fez parte do grupo de músicos que prestaram homenagens aos vários artistas brasileiros no projeto “80 Homenagens Áureas”, desenvolvido por Paulo Cunha Bambu.
Dando materialidade a esta breve história musical, aos 66 anos a cantora gravou e lançou em abril de 2022 o seu primeiro EP – Jazz Bossa Nova com arranjo, produção e participação musical de Roberto Menescal. São três músicas: Jazz Bossa Nova (Roberto Menescal e Reginaldo Mil), Sra. Bossa (Zé Caradípia e Reginaldo Mil) e Sou do Mar (Reginaldo Mil e Paulinho Pedra Azul). Na música que dá nome ao EP há a participação da nossa querida cantora, Jane Duboc. No mês de agosto de 2022, lançou o single “Se Queres Vida” (Reginaldo Mil e Abel Silva).
Foi convidada pela Claudia Fiorio Guilherme para participar de um grupo rio-clarense “Mulheres que Cantam e Encantam” e em 2023 foi ao palco homenagear Gal Costa com a Orquestra Filarmônica de Rio Claro. Ela conta que foi uma das experiências mais gratificantes. O coletivo é sempre importante para uma voz. Depois desta homenagem já subiu aos palcos com a orquestra outras vezes, sob o comando do maestro rio-clarense Luciano Barbosa Filho.
Em 2023, lançou nas plataformas musicais uma série de cinco singles, todas composições inéditas de Reginaldo Mil, gravadas no interior de São Paulo, no AR Studio, sob arranjo de Luciano Barbosa Filho e que contam com as capas feitas especialmente pela artista plástica Pina Bastos.
A cantora conta que está preparando as músicas que serão gravadas em 2024, todas inéditas e de compositores como Jotabê, Delcio Carvalho, Abel Silva, Aldecir Jardim, Elmo Lage, Edimundo Santos, Tuti Forrez, entre outros. Confirmadas as participações de Áurea Martins, Marcia Tauil e outras cantoras de renome na música brasileira. Embora seja recente a sua carreira, Alicia Bianchini tem seus singles tocados em rádios digitais do país e de fora.
O trajeto musical da cantora Alicia Bianchini é recente, mas de uma grandiosidade ímpar. Estar ao lado destes grandes nomes demonstra o potencial de sua voz. É cantora de Bossa Nova e MPB. Sua voz quente com características de contralto vem dando vida às obras de compositores como: Roberto Menescal, Abel Silva, Reginaldo Mil, Paulinho Pedra Azul, Zé Caradípia, Abel Silva, Delcio Carvalho, entre outros.
Alicia teve como estreia nas plataformas digitais, a convite de Roberto Menescal e Reginaldo Mil, com o EP Jazz Bossa Nova em 2022. Houve a participação especial da nossa grande e querida cantora brasileira Jane Duboc.
Mais informações: aliciabianchinioficial@gmail.com, https://www.aliciabianchini.com/ em suas páginas nas redes sociais.
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