O acusado foi identificado logo após o crime. Populares informaram o nome do suspeito para policiais militares, que repassaram para a Polícia Civil, sendo possível qualificar o indivíduo.
O suspeito, após o crime, fugiu. Nessa segunda-feira (17), o advogado do mesmo procurou a equipe de investigadores da cidade de Ipeúna informando que o cliente estava disposto a se apresentar, porém, com receio de sofrer alguma retaliação.
A orientação foi para que comparecesse até a delegacia de Rio Claro, onde foi ouvido pelo delegado responsável por Ipeúna. O trabalho de investigação contou também com policiais da DIG e Seccional de Rio Claro.
DEPOIMENTO
Durante o depoimento, o suspeito, de 42 anos, assumiu a autoria do crime e alegou ter agido em legítima defesa. Segundo ele, que passou por várias horas de interrogatório, o filho, de 24 anos, estaria sendo agredido durante uma briga e utilizou a arma para defendê-lo. Não declarou qual seria o motivo do desentendimento.
O homem foi indiciado pelo homicídio e, no momento, vai responder em liberdade. As investigações do caso ainda prosseguem.
ARMA
De acordo com informações da polícia, a arma utilizada no crime não foi apresentada e os trabalhos continuam para localizá-la.
O CRIME
O crime aconteceu por volta das 22 horas de sexta-feira (14), em frente a uma escola na cidade de Ipeúna. Segundo registro, após um desentendimento, foram feitos os disparos contra a vítima, que chegou a ser socorrida, mas já com morte cerebral. O jovem Paulo Guilherme Antônio, de 21 anos, foi baleado na cabeça e no braço.