Na manhã de hoje (15), por volta das 7h20, um veículo bateu contra a garagem de uma casa ao sair do estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que fica em frente a referida residência, ambos localizados na Av. 29, entre as ruas 12 e 13, no Bairro do Estádio, em Rio Claro. O choque contra a garagem atingiu a tubulação de gás da residência, o que gerou um vazamento forte, segundo os vizinhos. O acidente, no entanto, não deixou nenhum ferido. E o gás, contido.
O ACIDENTE
De acordo com as informações concedidas pelo Soldado Sartori, de 36 anos, da Polícia Militar (PM-SP), apurou-se que a condutora do veículo, por estar grávida, estava na Unidade de Saúde tomando medicação. Foi quando ao adentrar no veículo para ir embora e saindo de ré do estacionamento, sofreu um mal súbito, ficando, inconscientemente, com o pé no acelerador, o que conduziu o veículo até o outro lado da avenida chocando, assim, com a casa que estava na mesma direção.
O carro atingiu uma das colunas que sustentavam a laje que formava a garagem da residência, o que provocou desabamento. No entanto, ainda de acordo com as apurações da PM, a mulher não sofreu ferimentos, nem nenhum dos moradores da casa, o que constou como uma “ocorrência de acidente de trânsito sem vítima”, segundo as palavras do Soldado Sartori.
O GÁS
O veículo, ao bater contra uma das paredes da garagem da residência, atingiu a tubulação de gás residencial, serviço prestado pela empresa Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), distribuidora que está na região de Rio Claro desde 2002 e que iniciou a instalação de gás no município em 2019.
Segundo o 2º Sargento Claudemir Bucioli, de 56 anos, do Corpo de Bombeiros de Rio Claro, a Comgás foi acionada e a contenção do vazamento foi estabelecida. Um dos funcionários da distribuidora, que estava no local, disse que “não estava autorizado a conceder entrevistas”.
SUSTO, RECLAMAÇÃO E UM ADENDO
Mônica é uma das moradoras vizinhas da residência que sofreu o desabamento provocado pela batida do veículo. Segundo a professora da rede privada de ensino, ela estava com o marido quando ouviu “um grito” e sentiu um “tremor”. “O problema maior pra nós, vizinhos assustados, foi o gás que ficou vazando aqui no quarteirão”.
Alguns dos moradores presentes se mostraram indignados quando o problema passou a ser o vazamento do famoso ‘gás de rua’, como é, popularmente, conhecido. Uma fonte, que não quis se identificar, contou ao Diário que ligou às instituições policial e corpo de bombeiros para acionar à Comgás o comunicado de vazamento.
O que surpreendeu os moradores, no entanto, foi saber que não há escritório da distribuidora em Rio Claro e, por ser de Limeira, demoraria cerca de 1h para chegada de técnicos a fim de gerir a crise. Segundo moradores, o gás ficou vazando por quase duas horas, em frente a um hospital.
Por: Samuel Chagas