Trabalho conjunto realizado em Rio Claro nesta terça-feira (26) resultou em interdição de comunidade terapêutica que funcionava irregularmente. A partir de denúncia recebida, a Vigilância Sanitária realizou ação conjunta com Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e Polícia Militar para averiguar a situação, e irregularidades foram constatadas, resultando na interdição.
“O estabelecimento não tinha autorização da Vigilância Sanitária para funcionar nem de outros órgãos reguladores, e operava clandestinamente, inclusive sem profissionais habilitados para a realização dos serviços prestados”, observa Agnaldo Pedro da Silva, chefe da Vigilância Sanitária, acrescentando que no local também foram encontrados alimentos vencidos e o espaço é inadequado para o atendimento.
Na inspeção também foi constatada uma marcenaria em fase de implantação, o que representaria risco para quem trabalharia ali, já que, conforme o Cerest apontou, não eram seguidas regras de segurança.
“A denúncia mobilizou equipes de todos os setores envolvidos”, pontua Agnaldo, acrescentando que esse trabalho é apenas uma das frentes de atuação da Vigilância Sanitária. “Atuamos para que os serviços funcionem dentro da legalidade e, consequentemente, para a segurança da população”, finaliza.
Nove pessoas eram atendidas pela comunidade terapêutica e o Caps está auxiliando para que essas pessoas retornem para suas famílias.
A Vigilância Sanitária elabora relatório de ação que será encaminhado aos órgãos competentes para providências, inclusive ao Conselho Tutelar por conta da presença de um menor de idade no local.
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