No dia 19 de fevereiro, teremos a maior Superlua do ano, ou seja, a Superlua.
Nosso satélite natural tem quatro fases principais que já conhecemos. A fase Nova ou novilúnio, em conjunção ou sizígia inferior, nesta fase ela não é visível pois a porção iluminada está voltada para o Sol e fica alinhada 180º (não perfeitamente) com a referência da posição da Terra, Lua e o Sol, com a Lua ao meio.
Fase Quarto Crescente, que é a primeira quadratura, a qual conseguimos ver a metade da metade da Lua iluminada, por isso o nome de quarto ou quadratura, ficando alinhada 90º em referência com a Terra e o Sol. Fase Cheia ou plenilúnio, oposição ou sizígia superior. Nesta fase, ela se mostra metade iluminada, parecendo um globo iluminado, visível durante a noite toda.
A Lua fica novamente alinhada em 180º (não perfeitamente) com a Terra e o Sol, mas agora é a Terra que se encontra entre a Lua e o Sol.
Último quarto ou quadratura, a fase Quarto Minguante, em que ela fica com a outra metade da metade iluminada voltada para nós, alinhada 90º com a Terra e o Sol. Na Lua nova ela não se mostra, a iluminação do Sol fica voltada para a face oculta da Lua, na fase quarto crescente o hemisfério leste fica visível, na fase cheia ela fica com a sua metade iluminada voltada para a Terra e no quarto minguante é o hemisfério oeste que fica visível.
A Lua, sendo um corpo que não tem luz própria, sempre vai estar com metade iluminada e a outra metade não, a porção iluminada em que nos observamos da Terra são as fases. Assim como todos os corpos do Sistema Solar, a Lua orbita a Terra, e ambos orbitam o Sol. Esse período entre duas fases consecutivas chamamos de lunação, revolução sinódica da Lua ou mês sinódico, que tem duração de 29,53 dias, fazendo uma trajetória elíptica em torno da Terra, pois cada corpo do Sistema Solar tem uma excentricidade específica que vai de 0 a 1, e quando os focos da elipse forem zero, será uma circunferência perfeita.
Os planetas do Sistema Solar têm suas excentricidades muito baixas, quase uma circunferência, a Terra é um exemplo disso, sua excentricidade é de 0,0167. A Terra no afélio fica a 152,1 milhões de km do Sol, no periélio 147,1 milhões de km. O planeta que tem a maior excentricidade do Sistema Solar é Mercúrio, com 0,2056. Essa excentricidade que causa o efeito de ela ser denominada Superlua, com valor de 0,0549.
Quando coincide da Lua na fase cheia estar no periélio, ela é chamada de Superlua, deveríamos chamá-la de Lua em fase cheia no perigeu, mas Superlua é uma denominação mais popular. Então, quando tiver uma Lua cheia no perigeu, ou seja, no ponto de sua órbita em torno da Terra mais próxima, é a Superlua.
Esta será a Lua cheia mais próxima do perigeu do ano, portanto, será a Superlua do Ano e estará a uma distância de 356.906 km da Terra, e o mais interessante é observá-la nascendo por volta das 19:00 (UTC-3) próxima ao horizonte leste, lembrando que o horário de verão acaba sábado agora, dia 16 e, nesse momento, sua aparência parece ainda maior por causa das referências no horizonte como montanhas, casas, prédios, mas este aspecto não passa de uma ilusão.