A questão da reciclagem do Poliestireno Expandido – EPS, também conhecido como isopor, vem assumindo papel expressivo no contexto ecológico, pois se direcionam estímulos para que este tipo de material seja reutilizado de forma adequada, e passe a reduzir impactos diretos no ambiente e nas comunidades nele inseridos.
O isopor, apesar de não ser considerado, em si, contaminante, pode ocupar grandes espaços nos aterros, e seu tempo de degradação se dá torno de 150 anos, além de que, ao atingir mares e rios, pode comprometer a vida aquática, pois os peixes confundem os isopores com organismos marinhos, trazendo sérios riscos ao sistema digestivo. Antigamente, a queima deste material liberava uma grande quantidade de gás carbônico, causando poluição atmosférica e contribuindo para o aquecimento global, porém, com o passar dos anos, o mesmo parou de ser produzido com este gás, e hoje já não polui tanto a atmosfera.
Equipe de Sustentabilidade – Funcionários responsáveis pelo processo de transformação do isopor
O reaproveitamento do isopor tem alcançado resultados extremamente positivos, pois, a partir da sua transformação, desenvolvem-se produtos ecologicamente corretos, como materiais pedagógicos, brinquedos, peças técnicas, perfis decorativos, e produtos na agricultura, como condicionador de solo, entre outras aplicações.
Relação de Matérias Primas de Isopor e os produtos fabricados a partir dele
A área da construção civil tem investido pesadamente na reutilização do isopor, em que o poliestireno expandido – EPS é moído e destinado à produção de concreto leve. Este se apresenta economicamente mais vantajoso e pode ser utilizado nas calçadas, regularização de lajes, balaústres, casas pré-fabricadas, quadras poliesportivas, além de que este tipo de material, por ser leve, fornece um bom isolamento térmico e acústico.
Assim, nota-se que há alternativas de reaproveitamento do isopor. Algumas organizações e empresas estão comprometidas nesta área de reutilização do isopor. A empresa Termotécnica, que possui uma unidade em Rio Claro, atua neste ramo, e é líder no mercado brasileiro, com atividades de transformação e reciclagem de poliestireno expandido – EPS pós-consumo, em novos produtos e soluções, utilizando-se de um sistema de logística reversa atendendo as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
As embalagens alvo são as de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, evitando-se que tais embalagens deixem de ir para aterros e retornem para o mercado como novos produtos de valor agregado. Através do programa “reciclar EPS”, tem-se a reciclagem de 40 mil toneladas de EPS em todo país; geração de 100 empregos diretos, atendendo indiretamente em torno de 5 mil famílias; mais de 1.200 pontos de coleta no país; e envolvimento de 400 cooperativas no programa.
Molduras e rodapés fabricados a partir de EPS reciclado
A empresa também se destaca produzindo soluções para a construção civil, peças técnicas, conservação e movimentação de cargas, sempre conciliando a sustentabilidade com seu empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico. Portanto, nota-se a importância de projetos como esse de reciclagem. A nossa equipe de Educação Ambiental esteve visitando e conhecendo os trabalhos e projetos da empresa e se inteirando da importância do seu papel socioambiental no cenário nacional.
Por Eder Varussa
