A proteção ao Meio Ambiente se dá pela combinação de princípios, ações e relações harmoniosas com a natureza, garantindo, assim, equilíbrio e proporcionando uma morada habitável a todos os seres vivos.
No entanto, isto não vem ocorrendo e, pelo contrário, tem-se a sucessão de problemas como: destruição de áreas verdes, mudanças climáticas, contaminação de recursos hídricos, extinção de espécies, deterioração de patrimônios naturais, dentre outros. Assim, se fazem necessárias posturas adequadas quanto à importância da preservação e manutenção do habitat natural.
Nesta linha de conscientização e atuação, tem-se os Agentes de Defesa Ambiental, profissionais que trabalham em defesa do meio ambiente e da educação ambiental de diferentes formações acadêmicas, como biólogos, ecólogos, geógrafos, engenheiros ambientais, guardas florestais, policiais ambientais.
É de responsabilidade de um Agente de Defesa Ambiental orientar e fiscalizar atividades e obras através de projetos, análises técnicas e vistorias, verificar se estão sendo cumpridas as leis ambientais e também promover e impulsionar ações de educação ambiental. Pensando na importância destes profissionais que atuam neste campo de trabalho, foi comemorado no dia 6 de fevereiro o Dia do Agente Ambiental, destacando o seu papel frente à luta pela proteção do meio ambiente.
Os agentes de Defesa Ambiental, além de fiscalizadores, são importantes aliados no processo educativo, pois evidenciam a importância de cuidar do ambiente em que se vive, se envolvendo em ações que promovam melhorias e soluções, garantindo a conservação ambiental, respeitando as espécies e promovendo melhor qualidade de vida. Assim, estes profissionais são considerados peças fundamentais da sustentabilidade, pois, para que tenhamos equilíbrio em relação aos recursos naturais, precisamos desenvolver ações efetivas e de defesa.
Portanto, para que a proteção ambiental se efetive, nós, cidadãos, devemos assumir o papel de agentes ambientais, realizando ações como plantio de árvores, sobretudo de espécies nativas e que estão com risco de serem extintas; separação do lixo para coleta seletiva, diminuindo, assim, a contaminação do solo; adoção de técnicas de compostagem caseira dos resíduos orgânicos; alerta e denúncia de práticas que agridem o meio ambiente; divulgação da importância de preservar a natureza e dos seus benefícios; desenvolvimento de projetos socioambientais em parceria com empresas, órgãos públicos e outros setores da sociedade, estimulando, assim, no que puder a proteção do meio ambiente. Enfim, se não buscarmos um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação da natureza, atingiremos um cenário insustentável e irreversível para a vida terrestre.
Por Eder Varussa