“Este ano não vai ser igual àquele que passou”, diz o verso de abertura da marchinha “Até Quarta-Feira”, cantada há décadas, ano após ano, em bailes e blocos de carnaval. Sinal de que tudo muda muito na brincadeira desde o início do século XX, quando a festa passou a incorporar ao Entrudo – folguedo tipicamente português em que as pessoas atiravam água, farinha e fuligem umas nas outras.
E este ano vai ser bem diferente mesmo, já que, infelizmente a pandemia cancelou a maior festa popular e que em Rio Claror sempre foi considerada uma das melhores do Interior. Dos elementos do carnaval de Veneza até ganhar identidade nacional com o surgimento de cordões, ranchos, blocos e escolas de samba, as mudanças foram significativas ao longo dos anos.
Os carros alegóricos perderam a simplicidade, os salões perderam definitivamente a batalha de confete para as ruas, mas a saudade dos velhos carnavais permanece. Então vamos conferir alguns flagrantes colhidos e reviver um pouco dos carnavais que passaram pelas lentes de alguns dos grandes nomes da fotografia rio-clarense e de foliões anônimos que registraram a festa.
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