As tão esperadas eleições de 2022, trazem muita expectativa de uma história diferente do pleito passado. Com Jair Bolsonaro (PL), disputando a reeleição e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentando retornar à Presidência da República para um possível terceiro mandato, de acordo com a pesquisa popular que gira em torno de seu nome.
Já o PSDB, partido do atual governador de São Paulo, João Dória, tem quase certa a sua pré-candidatura à eleição, embora esteja distante a movimentação dos nomes que irão disputar o Palácio do Planalto, já se tem em mente alguns nomes que vêm sendo cogitados desde o ano passado. Dória foi muito bem sucedido ao disputar a prefeitura de São Paulo e, posteriormente, o Palácio dos Bandeirantes.
Poderão disputar a Presidência da República a senadora Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes, e além do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), que não se constitui em novidade para a maioria dos brasileiros, já que desde há muito vem sendo um nome provável a disputar o Poder Central, após uma missão cumprida como juiz da Lava Jato. Para muitos, Moro foi uma autoridade que deixou marcas em suas decisões em nome da Lei. Referindo-se ao candidato Moro, o mesmo terá pela frente possíveis debates com os demais postulantes à presidência, entre eles, o ex-presidente Lula, tanto é que as chamas da fogueira já começam a esquentar entre os dois, conforme os noticiários de dias atrás inserido num dos órgãos informativos de Rio Claro, um acusando o outro sobre este ou aquele esquema de irregularidades, tanto da parte de um como do outro. Há de se ressaltar que até o momento, a única mulher na disputa do Palácio do Planalto é a senadora Simone Tebet do MDB, apesar de que a lista definitiva de candidatos só vai ser definida nas convenções partidárias que vão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto do ano em curso.
É evidente que Jair Bolsonaro não ficaria de fora dessa disputa à Presidência da República pelo Partido Liberal, porém, há de se fazer alusão ao fato de que atualmente um dos principais desafios de Bolsonaro é a popularidade em baixa, tanto que, segundo pesquisa Datafolha de setembro do ano passado, 53% consideram o seu governo ruim ou péssimo.
É certo que alguns elementos contribuíram para essa queda, que foi a reação do governo à pandemia do coronavírus, os escândalos envolvendo os filhos do presidente, especialmente o chamado “Caso das Rachadinhas” e as acusações relacionadas à compra de vacinas contra a Covid-19, um dos pontos mais polêmicos e que comprometeu o ex-ministro Eduardo Pazuello, um militar na pasta do Ministério da Saúde e não um médico. Sua substituição veio logo a seguir com a nomeação do médico Marcelo Queiroga.
A crise econômica continua com uma inflação desenfreada e o aumento da pobreza, sem contar o abusivo aumento do combustível, que vem corroendo o bolso dos condutores de veículos, situações que se desenham das mais deprimentes e que podem significar desafios para a reeleição de Bolsonaro. Por outro lado, o aumento do valor do Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família), pode ser de alguma forma, um alento de estímulo, visando dessa forma recuperar os votos em prol de Jair Messias Bolsonaro.
Neste momento é evidente que as atenções se voltam de forma especial para a corrida ao Palácio do Planalto, além do fato de que especialistas em assuntos políticos acreditam que a economia norteará os debates entre os candidatos à Presidência e não descartam uma disputa polarizada entre o atual presidente e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Façamos com que os votos sejam colocados em prática, e façam uma disputa de alto nível em toda a sua extensão.