Há exatos 40 anos, o mundo esportivo, estarrecido, assistia a eliminação da seleção brasileira de futebol da Copa do Mundo disputada na Espanha. Era 5 de julho de 1982, partida válida pelas quartas de finais, disputada no saudoso estádio Sarriá, em Barcelona, que hoje, já não existe mais. Em seu lugar, estão os jardins de um condomínio residencial.
Naquela tarde quente de uma segunda-feira, Paolo Rossi, já falecido, marcaria os 3 gols que eliminariam o Brasil da disputa. Sócrates e Falcão descontaram pelo Brasil. O jogo é considerado por muitos, um divisor de águas, na história do futebol. Não seria exagero demarcar a história do futebol como ‘Antes de 82’ e ‘Depois de 82’.
A partir da eliminação do Brasil, naquele dia, lembrado até hoje, predominou a ideia do futebol de resultado, inclusive no Brasil, em detrimento do futebol arte, bem jogado, ofensivo, em busca do gol, que é o objetivo maior do futebol.
O próprio futebol brasileiro aderiu à ideia, infelizmente, perdendo a sua identidade, que o distinguia do futebol praticado nos demais países, sobretudo, nos europeus.
Hoje, os papéis se inverteram. O melhor futebol do mundo é jogado na Europa, por diversos motivos. O principal é que os países do velho continente, reúnem em seus clubes, os melhores jogadores, devido ao poderio financeiro que possuem.
O fato é que, mesmo passados 40 anos, a seleção brasileira de 1982, é lembrada com carinho até hoje, apesar de não ter levantado a taça de campeão.
Colaborador: Geraldo Costa Junior / Foto: Reprodução