Com 57.498 votos nestas eleições, o candidato à reeleição a deputado estadual, Aldo Demarchi (Democratas), passou longe da votação expressiva de 2014, quando atingiu 92.775 votos.
No entanto, o postulante ainda tem uma chance de entrar na Assembleia Legislativa graças a um dispositivo chamado cláusula de barreira, conforme explicou a assessoria do democrata.
“Estamos ainda em compasso de espera, porque não saiu a totalização e distribuição das cadeiras. Por ora, o deputado Aldo Demarchi ocupa o 29º lugar na coligação, que pode eleger de 27 a 30 parlamentares. O PSL, que aparece em alguns cálculos com 17 cadeiras a partir dos mais de 2 milhões de votos alcançados pela advogada Janaína Paschoal, pode perder três vagas em decorrência da cláusula de barreira. Pela nova regra, só pode ser eleito quem atingir no mínimo 10% do coeficiente eleitoral – votos válidos divididos pelo total de vagas -, que, no caso de São Paulo, ultrapassa 221 mil”, informou em nota.
A intenção da cláusula de barreira, conforme o site do Senado Federal, é acabar com o chamado “efeito Tiririca”, pelo qual a votação expressiva de um candidato ajuda a eleger outros do grupo de partidos que se uniram. Na prática, parlamentares de legendas diferentes, com votação reduzida, acabam eleitos devido ao desempenho do chamado “puxador de votos”. O deputado federal Tiririca (PR-SP), reeleito em 2014 com mais de 1 milhão de votos, “puxou” mais cinco candidatos para a Câmara.
FEDERAL
Na esteira do “efeito Bolsonaro”, o candidato a deputado federal, Coronel Tomasella (PSL), foi o mais votado entre os oito representantes de Rio Claro ao Congresso com 16.422. A vereadora Carol Gomes (PSDB) foi a segunda mais votada com 10.961. Veja a tabela ao lado com os candidatos de Rio Claro.
ESTADUAL
Maria do Carmo Guilherme (MDB) obteve 14.408 votos e foi a segunda candidata a deputada estadual mais votada em Rio Claro, perdendo apenas para Aldo Demarchi. O postulante Gustavo Perissinoto (PSD) foi o terceiro mais votado com 11.089 votos.